Portugal ocupa o 12º lugar no ranking de países da OCDE cuja despesa pública com pensões, cuidados de saúde e prestações de desemprego tem maior peso no PIB.
De acordo com dados da OCDE publicados esta quarta-feira, a despesa pública derivada de prestações sociais representou 22,6% do PIB em Portugal em 2018, acima da média dos 36 países da organização, fixada em 20%.
A liderar o ranking encontra-se França, com a maior fatia de despesa nesta área, representando 31.2% do PIB. É seguida pela Bélgica (28.9%) e pela Dinamarca (28.7%), enquanto no fim da tabela se encontram o México (7.5%), Chile (10.9%) e a Coreia do Sul (11.1%).
“A recuperação económica levou a uma queda da despesa com as prestações de desemprego a caírem de 1% do PIB em média em 2010 para 0,7% do PIB, em 2015, com as quedas mais acentuadas na Bélgica, Alemanha, Islândia, Irlanda, Espanha e Estados Unidos”, explica a OCDE.
Segundo o relatório, a despesa pública com serviços sociais a nível global, que inclui serviços para idosos e deficientes, serviços familiares e infantários, assim como moradias e outros serviços aumentou a um ritmo médio de 3,6% ao ano antes de 2010, tendo continuado a crescer desde então, mas a 0,9% ao ano nos cinco anos seguintes.
Por outro lado, a despesa privada social, que inclui planos privados de saúde ou apoio ao desemprego pelo empregador totalizaram, em média, 3,6% do PIB na OCDE em 2015, sendo 1,9% eram obrigatórios e 1,7% voluntários. A despesa social privada representa um maior peso nos Países Baixos, na Suíça e nos Estados Unidos, onde representou 12 e 13% do PIB em 2015.
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