[weglot_switcher]

Portugal é o segundo pior país europeu na saúde dentária infantil

Portugal é o segundo país com piores cuidados dentários para crianças. Já no acesso a cuidados de saúde gerais, o país obtém uma melhor classificação.
15 Fevereiro 2019, 12h02

Os dados mais recentes divulgados pelo Eurostat revelam que em 2017, 1,8% das crianças da União Europeia com idades inferiores a 16 anos tinham necessidades médicas que não foram tratadas. Este número aumentava quando a criança partilhava casa apenas com um adulto (2,2%) comparativamente à partilha com mais de dois adultos (1,8%).

Os valores mais elevados foram verificados na Bélgica, com 8,7% e na Roménia, com 7,4%. Suécia, Finlândia e República Checa seguiram-se a estes dois país, com 4,3%, 3,3% e 2,7%, respetivamente.

Portugal é dos países que se encontra abaixo da média da União Europeia com 0,9%. Abaixo do país ainda se encontram vários países como Áustria, onde o valor é praticamente nulo, Alemanha, apenas com 0,1% e Hungria, com 0,2%. Espanha, Croácia, Malta e Eslováquia estão ainda abaixo da média portuguesa, com 0,3%, 0,4%, 0,5% e 0,6%, seguindo a mesma ordem.

Ao mesmo nível da média europeia está Estónia, com exatamente o mesmo valor de 1,8%. Reino Unido, Eslovénia e França estão apenas a 0,2% da média, com 1,6%. Itália é o que mais se aproxima da média de crianças que não vêm as necessidades médicas correspondidas com 1,7%.

Já em relação ao cuidados dentários, no ano de 2017, 2,3% das crianças com idades inferiores a 16 anos, na União Europeia, não receberam os cuidados necessários.

Os valores superiores à média foram verificados na Letónia, com 7,3%, seguido por Portugal com 6%, Espanha e Roménia com 5,7%.

O alto valor português significa que há muitas crianças que não estão a receber os cheques dentista ou não os estão a utilizar. Estes cheques são distribuídos através do Programa Nacional de Promoção de Saúde Oral e procuram avaliar e diminuir a incidência e a prevalência das doenças orais.

Ainda assim, em sete membros da União Europeia, a percentagem colocou-se abaixo de 1%, nomeadamente na Hungria, com 0,3%, Croácia, com 0,4%, Alemanha, com 0,5%, Luxemburgo, com 0,7% e França, Áustria e Eslováquia, todos com 0,9%.

 

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.