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Portugal é o terceiro país europeu com menos tempo de deslocação casa-trabalho

Mais de metade (61,3%) das pessoas empregadas na União Europeia viajaram menos de 30 minutos de casa para o trabalho no ano passado, segundo o Eurostat.
21 Outubro 2020, 13h51

Portugal é um dos países da União Europeia (UE) onde se demora menos tempo na deslocação de casa ao trabalho nos transportes. Os portugueses, a par com os italianos, demoram em média 21 minutos na viagem até chegar ao escritório ou fábrica e melhores tempos só são encontrados no Chipre (19 minutos) e na Grécia (20 minutos).

No ano passado, mais de metade (61,3%) da população empregada na UE demorou menos de 30 minutos de casa para o trabalho, um em cada quatro (26,3%) demorou entre 30 e 59 minutos a chegar à empresa e apenas 8% perdia 1 hora ou mais do seu dia na deslocação para o emprego, segundo os dados divulgados esta quarta-feira pelo Eurostat.

“Em 2019, as pessoas empregadas na UE tinham um tempo médio de deslocação de 25 minutos. Os trabalhadores da Letónia tiveram o tempo médio de deslocação mais longo (33 minutos), seguidos pelos da Hungria e do Luxemburgo (ambos 29 minutos)”, refere o Eurostat.

Aliás, a Letónia e o Luxemburgo representaram as percentagens mais elevadas, entre os Estados-membros, com pessoas empregadas cujo tempo de deslocação varia entre os 30 e os 59 minutos (36,3% e 38,8%, respetivamente). Na Hungria, mais de 10% dos trabalhadores demoraram 60 minutos ou mais a  ir de casa para o posto de trabalho.

Apenas 4,3% dos trabalhadores europeus não precisaram se deslocar para chegar ao local de trabalho nessa altura, mas o organismo de estatística europeu admite que, com a contexto de pandemia, “a situação terá mudado significativamente”.

Em Portugal, perante o aumento do número de casos diários de infeção por coronavírus, o Governo aprovou em meados de setembro o desfasamento de horários para trabalhadores nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto. “Estão ainda previstas a criação de equipas estáveis, assim como a promoção do teletrabalho, sempre que a natureza da atividade assim o permita”, referiu a ministra Mariana Vieira da Silva.

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