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Portugal é um destino atrativo para os proprietários de residências secundárias

O estudo da consultora imobiliária Savills, em associação com a HomeAway, plataforma global em alojamentos para férias ‘online’, inquiriu 7.800 proprietários de dez mercados internacionais, incluindo o português.
28 Dezembro 2019, 11h26

Portugal é um destino atrativo para os proprietários nacionais de residências secundárias, de acordo com o mais recente estudo da consultora imobiliária Savills, em associação com a HomeAway Portugal, plataforma global em alojamentos para férias ‘online’.

Segundo esse estudo, ‘Residências Secundárias – Tendências Mundiais de Propriedade e Arrendamento’, 95% dos portugueses inquiridos têm a sua residência secundária em território nacional. Radiografia das residências secundárias em Portugal.

“De acordo com o estudo , os principais motivos para alugar residências secundárias são para 37% dos respondentes, constituir uma fonte adicional de rendimento, 34% referem que é para cobrir os custos de manutenção da propriedade, 14% indicam que é uma ajuda para pagar o valor do empréstimo bancário ou impostos”, adianta um comunicado da Savills.

Esse documento acrescenta: “o estudo revela que 43% dos inquiridos portugueses financiam a sua segunda propriedade com uma hipoteca, 38% financiam com capitais próprios e 18% recebem como herança”.

“Dos que possuem uma hipoteca, 47% dos proprietários amortizam entre 80% a 100% do pagamento através do aluguer da residência secundária a viajantes, 17% liquidam 40% a 60% e 14% pagam entre 20% e 40% do valor da hipoteca. Para um período de cinco anos, 87% dos inquiridos indicam que vão continuar a alugar a sua casa e 63% não prevêem adquirir nova propriedade para aluguer turístico”, revela o referido comunicado.

O mesmo documento acrescenta que “sobre a duração média da estadia dos viajantes, os proprietários portugueses realizam estadias médias relativamente extensas”, acrescentando que “40% dos proprietários afirmam que a permanência é entre uma a duas semanas, 13% uma média de seis noites e 24% entre quatro e cinco noites”.

“Se no futuro ponderarem adquirir uma nova propriedade para férias, metade dos respondentes dizem que seria absolutamente essencial ou muito importante que fosse localizada próximo das principais vias de comunicação e transportes (51%) e localizada numa área onde o mercado locativo é dinâmico (50%), 39% dos respondentes valorizam os bons acessos a serviços e 30% privilegiam a proximidade à sua residência principal”, assinala o comunicado em questão.

O estudo da Savills e da HomeAway indica ainda os fatores que os viajantes têm em consideração no momento de reservar uma casa, sendo que para 50% é essencial ou muito importante que a mesma esteja perto de espaços de restauração.

“A localização da propriedade no centro da cidade é um critério preferencial para 26% dos inquiridos, por sua vez, 25% apontam o estarem perto de uma farmácia e de uma boa rede de transporte como fatores essenciais ou muito importantes na sua escolha. Sobre as políticas de reserva de alojamentos, 70% dos viajantes portugueses inquiridos consideram essencial ou muito importante ter acesso aos comentários sobre as propriedades, 50% apreciam a opção de reserva imediata e 53% valorizam a possibilidade de cancelar com 24 horas de antecedência e reembolso completo”, assinala o referido estudo.

Para elaborar este estudo, a Savills World Research inquiriu 7.800 proprietários que anunciaram os respetivos alojamentos para férias na HomeAway em dez mercados: EUA, Canadá, Reino Unido, França, Espanha, Itália, Países Baixos, Portugal, Nova Zelândia e Brasil.

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