Antes do final do primeiro terço do ano, Portugal já cumpriu dois terços da meta anual de financiamento via Obrigações do Tesouro. A informação foi divulgada esta quarta-feira pelo IGCP – Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública, após a colocação de 3 mil milhões de euros em dívida a 15 anos, em venda sindicada.
“A transações beneficiou da participação de um leque granular de investidores institucionais”, afirmou a instituição liderada por Cristina Casalinho.
A forte procura, que ficou acima dos 16 mil milhões de euros, permitiu a Portugal obter um preço para a nova linha num spread de midswaps mais 102 pontos base, abaixo dos 105 pontos base indicados no início da operação.
“Portugal escolheu aumentar a transação para 3 mil milhões de euros da meta original de 2,5 mil milhões de euros, para satisfazer o apetite tremendo por esta operação, enquanto mantém a capacidade de fornecer liquidez à curva via leilões no resto do ano”, explicou o IGCP.
A distribuição geográfica foi diversificada com uma grande participação de investidores do Reino Unido, França, Itália, Espanha e Alemanha. Por tipo de investidores, a maioria da procura veio de gestores de fundos, bancos, seguradoras e fundos de pensões.
No programa de financiamento para 2018, o IGCP prevê levantar 15 mil milhões de euros em Obrigações do Tesouro, através de vendas sindicadas e leilões.
Em janeiro, o IGCP já tinha feito uma venda sindicada, na qual colocou quatro mil milhões de euros a 10 anos, Desde então, já realizou quatro leilões de Obrigações do Tesouro, tendo colocado 490 milhões em papel a cinco anos, 1.735 milhões a 10 anos (via dois leilões) e 275 milhões em dívida de longo prazo, ou seja, com maturidade em 2045.
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