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Portugal já tem dois caminhos de Santiago certificados

O caminho português de Santiago Interior tem uma extensão de 214 quilómetros e começa em Viseu, passa por Vila Real e termina em Chaves já na fronteira com a Galiza.
19 Outubro 2021, 09h43

Portugal já tem dois caminhos de Santiago certificados. O caminho Português de Santiago Interior já está certificado, anunciou hoje a secretaria de Estado do Turismo.

O Caminho Português de Santiago Interior contempla uma extensão de 214 km e atravessa oito municípios: Viseu, Castro Daire, Lamego, Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião, Vila Real, Vila Pouca de Aguiar e Chaves. No seu trajeto destacam-se as 24 igrejas e capelas com o orago São Tiago e os cinco albergues e hospitais históricos.

Em março de 2021, foi certificado o primeiro caminho português: Santiago Central – Alentejo e Ribatejo com uma extensão de 435 quilómetros, dividido em 19 etapas e atravessa 16 municípios.

Na Galiza, o caminho português tem início em Tui, na fronteira, e conta com uma extensão de 118 quilómetros até Santiago de Compostela, passando por O Porrinõ, Redondela, Pontevedra, Caldas de Reis e Padrón.

Outro percurso é o caminho português da costa (com uma extensão de 144 quilómetros) que parte de A Guarda e passa por Oia, Baiona, Vigo, Pontevedera, Caldas de Reis, Padrón, e, por fim, Santiago de Compostela.

“Os Caminhos de Santiago são de uma grande importância pois contribuem para a diversificação da nossa oferta turística e ajudam a desenvolver a atividade do turismo ao longo de todo o ano e por todo o território nacional, dois objetivos estratégicos que temos inscritos na nossa ET 2027. Seguimos, por isso, com muito empenho, a certificação deste segundo itinerário do Caminho Português de Santiago, aos quais esperamos que outros se juntem a breve prazo”, disse em comunicado a secretária de Estado do Turismo, Rita Marques.

“Este trabalho vem, uma vez mais, demonstrar o lugar cimeiro do património cultural, reflexo da nossa história na sua dimensão de encontro, diálogo e diversidade e, simultaneamente, rica em cooperação no interior do território e no que projeta para o mundo e, em particular, para a experiência do património europeu”, segundo a secretária de Estado Adjunta e do Património Cultural, Ângela Ferreira.

Atualmente, continua em curso a certificação dos caminhos portugueses do Santiago, trabalho que está a ser feito por um órgão de coordenação de âmbito nacional, a “Comissão de certificação, composta por quatro membros, com competências técnicas na área da cultura ou do turismo, que é responsável pela análise das candidaturas, e um Conselho Consultivo, onde se encontram representadas as áreas da Administração Pública central e regional com relevância neste processo, além do representante da Igreja Católica e das Associações de Peregrinos”.

“Estão em curso, em diferentes estados de desenvolvimento, outros processos de certificação de itinerários, que visam reforçar a rede de itinerários do Caminho de Santiago em Portugal, de Sul a Norte do país”, segundo o ministério da Economia.

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