Nunca houve tantos chefes em Portugal, nem tanta gente no mais alto escalão salarial – a ganhara cima de 3.000 euros –, revela o inquérito ao emprego divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e noticiado pelo “Jornal de Notícias”.
Os empregados por conta de outrem com salários superiores a 3.000 euros líquidos ou mais eram 39.800 pessoas, o que representa uma subida recorde – a maior desde 2008 –, de 34,5%.
O jornal nota que o grupo profissional dos “representantes do poder legislativo e de órgãos executivos, dirigentes, diretores e gestores executivos”, onde o salário médio líquido é de 1.629 euros, aumentou mais de 25%.
Desemprego em baixa
Como o Jornal Económico noticiou, a taxa de desemprego do segundo trimestre de 2018 desceu para 6,7%, segundo confirmou INE. Este é o valor é o mais baixo da série iniciada no primeiro trimestre de 2011.
Face ao trimestre anterior, a taxa caiu 1,2 pontos percentuais, enquanto face ao mesmo período do ano passado representa uma queda de 2,1 pontos.
“A população desempregada, estimada em 351,8 mil pessoas, diminuiu 14,2% (menos 58,3 mil) relativamente ao trimestre anterior, prosseguindo os decréscimos trimestrais observados desde o 2.º trimestre de 2016. Em relação ao trimestre homólogo, verificou-se uma diminuição de 23,7% (menos 109,6 mil), ligeiramente inferior à observada no trimestre precedente”, referiu o INE.
Por outro lado, a população empregada, estimada em 4.874,1 mil pessoas, registou um aumento trimestral de 1,4% (67,4 mil) e um aumento homólogo de 2,4% (mais 113,7 mil).
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