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“Portugal passa a ter uma perspetiva positiva por parte das principais agências”, realça Governo

A S&P manteve esta sexta-feira a notação da dívida soberana portuguesa em ‘BBB’, mas subiu a perspetiva de ‘estável’ para ‘positiva’. Ministério das Finanças congratula-se com os destaques positivos apontados pela agência, salientando que “esta evolução traduz o processo de consolidação estrutural das contas públicas e a manutenção de ganhos de competitividade.
13 Setembro 2019, 21h16

O Ministério das Finanças reagiu à avaliação da Standard & Poor’s (S&P) esta sexta-feira, salientando que as quatro principais agências de notação financeira alinharam o ‘outlook’ da dívida soberana portuguesa, agora em ‘positivo’.

“A partir de hoje Portugal passa a ter uma perspetiva positiva por parte das principais agências de notação financeira, o que traduz a confiança e a credibilidade da política seguida pelo Governo”, salienta o ministério liderado por Mário Centeno.

A S&P manteve esta sexta-feira a notação da dívida soberana portuguesa em ‘BBB’, mas subiu a perspetiva de ‘estável’ para ‘positiva’, destacando a evolução positiva da economia portuguesa e o cumprimento das obrigações de Portugal.

O Governo congratula-se com os destaques positivos apontados pela S&P, salientando que “esta evolução traduz o processo de consolidação estrutural das contas públicas e a manutenção de ganhos de competitividade, que se têm refletido numa maior orientação exportadora da economia, na diminuição gradual do endividamento privado e num crescimento económico e do investimento a ritmos superiores ao da área do euro”.

“A S&P destaca a mudança progressiva na composição do endividamento externo, com maior recurso a instrumentos de capital (p.e. investimento direto estrangeiro) e o menor papel dos instrumentos de dívida. Um aspeto que promove o investimento beneficiando a competitividade e o crescimento económico sustentado”, acrescenta.

O Ministério das Finanças realça ainda que a “melhoria do rating da dívida pública portuguesa beneficia as condições de financiamento do Estado, das famílias e das empresas”, sublinhando que a taxa de juro das obrigações da República Portuguesa a 110 anos está abaixo de 0,3%.

“As políticas adotadas permitiram a Portugal superar desafios e iniciar o período mais longo de crescimento inclusivo e sustentável desde a sua adesão ao euro”, remata.

(Atualizado às 21h18)

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