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Portugal reemergiu de um período de recessão severa “com forças renovadas”, assume Mário Centeno

Reformámos a nossa Segurança Social e os sistemas de Educação e Formação. Reformámos o mercado de trabalho e o setor financeiro. Fizemo-lo para promover o desenvolvimento sustentado”, disse Centeno.
  • Flickr/MATT WRITTLE
5 Julho 2019, 10h36

O ministro das Finanças, Mário Centeno, disse esta sexta-feira, 5 de julho, que Portugal reemergiu de um período de recessão severa com “forças renovadas” e é hoje “um país muito diferente”. O governante falou na abertura da Reunião Conjunta do Banco de Desenvolvimento do Conselho da Europa, que decorreu em Lisboa.

“Estamos num caminho de convergência maduro com os nossos parceiros europeus. Reformámos a nossa Segurança Social e os sistemas de Educação e Formação. Reformámos o mercado de trabalho (três grandes reformas em 10 anos) e o setor financeiro. Fizemo-lo para promover o desenvolvimento sustentado”, disse Centeno.

O ministro das Finanças destacou a importância do apoio do banco de desenvolvimento em alguns investimentos que estão focados em melhorar a cobertura e a qualidade dos serviços públicos e no reforço de capital humano e coesão social em todo o país, exemplificando com o centro de refugiados, recentemente, inaugurado e o projeto de energia solar no Alqueva, que serão visitados durante o fim de semana pelos representantes do banco.

“Diferentes tendências emergem agora, trazendo riscos e oportunidades. Envelhecimento, avanços tecnológicos e aumento das desigualdades devem ser tratados como uma prioridade para o futuro”, assumiu.

Estes desafios, de acordo com Mário Centeno, implicam tomar medidas destinadas a promover o maior acesso à educação de alta qualidade e a uma maior participação da força de trabalho, bem como o acesso melhorado a um sistema de saúde universal, colocando no lugar um sistema de pensões sustentável, a par da proteção do ambiente, através da mitigação e adaptação às alterações climáticas.

O ministro destacou ainda o apoio do banco de desenvolvimento à Instituição Financeira de Desenvolvimento (IFD), que segundo o governante irá contribuir para financiar investimentos de micro, pequenas e médias empresas portuguesas que promovam a sua sustentabilidade, eficiência energética, crescimento e criação de emprego.

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