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Portugal só teria a ganhar ao emitir dívida ‘verde’, diz Allianz Global

Gestor da Allianz Global Investors explica que a sustentabilidade entrou em definitivo no radar dos mercados e que emitir obrigações verdes soberanas representaria uma situação ‘win win’ para Portugal.
29 Novembro 2019, 13h30

O alargamento da base de investidores é uma das principais vantagens que a emissão de green bonds oferece aos soberanos, num mercado que já deixou de ser um nicho e está em expansão. O argumento é de Hervé Dejonghe, gestor de ativos do fundo Allianz Green Bond, que admite que o maior risco continua a ser assegurar que não existe greenwashing, ou seja, o uso de emissões ‘verdes’ como forma de marketing, mas sem benefícios ambientais concretos.

Em entrevista ao Jornal Económico, à margem do Fórum Investimento Sustentável e Responsável em Portugal, organizado pelo Santander, o gestor da Allianz Global Investors disse que “existem vantagens financeiras neste tipo de classe de ativos”, realçando que os montantes envolvidos neste mercado são cada vez mais elevados.

“O mercado [de green bonds] está a crescer massivamente. É enorme, já não é um nicho. É atualmente um mercado real com um tamanho decente”, frisou, realçando que “quando um país faz estas emissões atrai novos investidores. A procura aumenta e o financiamento é mais barato”.

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