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“Portugal tem hoje um capital de confiança e imagem que inspira todos aqueles que querem investir”

As declarações do secretário de Estado da Economia, João Rui Ferreira, que se fez acompanhar de um conjunto de dados sobre o crescimento do país, foram feitas durante o evento anual Investment by Global Citizens, do Bison Bank, que tem o “Negócios” como media partner.
31 Outubro 2025, 14h45

O secretário de Estado da Economia, João Rui Ferreira, afirmou esta sexta-feira que “Portugal tem hoje um capital de confiança e imagem que inspira todos aqueles que querem investir, desde investidores individuais a empresas que se querem cá instalar”.

As declarações do governante, que se fez acompanhar de um conjunto de dados sobre o crescimento do país, foram feitas durante o evento anual Investment by Global Citizens, do Bison Bank, que tem o “Negócios” como media partner.

Nas palavras de João Rui Ferreira, “essa confiança assenta não só numa perceção, mas muito em dados concretos”. “Uma das grandes vantagens que temos é que a partir do momento zero já estamos a pensar globalmente, mas também no sentido contrário. Todos nós temos hoje uma perceção daquilo que são as nossas relações globais”, analisou.

No ano passado, a economia portuguesa cresceu 2,1%, acima da média de crescimento da União Europeia (UE), que se situava nos 0,8%. “Para 2025 e 2026, as previsões apontam também num caminho positivo. E ainda ontem tivemos boas notícias em relação ao crescimento do PIB português,  claramente a posicionar-se no topo daquilo que é o crescimento europeu”, afirmou o governante, que assumiu aquela secretaria de Estado em abril de 2024.

Além disso, continuou, “as contas públicas estão equilibradas”. No primeiro semestre, “registámos um excedente orçamental de 1% do PIB, posicionando-se também neste indicador entre os três maiores saldos positivos da zona euro”. “E temos uma estabilidade do ponto de vista da inflação. Está controlada”, acrescentou.

Olhando para a dívida pública, a trajetória tem vindo a “descer de forma consistente e esperamos estar já próximos dos 96,8 no segundo trimestre”.

A meta passa por cair abaixo dos 90%, sublinhou.

João Rui Ferreira aludiu, ainda, às notações recentes das agências de rating a Portugal –  “um  indicador também muito sólido numa perspetiva global”. “Atribuíram à Portugal ratings superiores nos últimos. tempo. São, de facto, também a base e o suporte para esta estabilidade.

“Estes indicadores nunca nos conduzem para um lugar de conforto, de confiança, mas sim para um sinal de mais ambição e construirmos em cima de bons momentos. É muito melhor construirmos em cima de momentos positivos do que quando vamos atrás do crescimento em momentos menos bons”, defendeu o secretário de Estado.


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