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“Portugália despede dezenas e obriga centenas a férias forçadas”, alerta sindicato

O Grupo Portugália “despediu de dezenas de trabalhadores com contratos de trabalho a termo e obrigou unilateralmente centenas de trabalhadores a férias forçadas sem acordo”, avança o Sindicato de Hotelaria do Sul.
1 Abril 2020, 10h10

O Sindicato de Hotelaria do Sul dá conta de que o Grupo Portugália “despediu de dezenas de trabalhadores com contratos de trabalho a termo e obrigou unilateralmente centenas de trabalhadores a férias forçadas sem acordo”.

Para o sindicato, é uma situação que “manifestamente constitui uma ilegalidade patronal”, recordando que o Grupo Portugália é detentor de dezenas de estabelecimentos de restauração, tendo decidido no passado dia 16 de março, o encerramento voluntário de todos os estabelecimentos comerciais do grupo.

“A decisão foi tomada, ainda antes, de qualquer medida restritiva aprovada pelo governo português ou pelas Autoridades de Saúde. Tal medida voluntária do encerramento, foi anunciada como sendo de carácter preventivo, tendo como objectivo maior, a protecção dos trabalhadores e dos clientes”, acrescenta o Sindicato de Hotelaria do Sul.

Segundo a versão da empresa, frisa o sindicato, a medida anunciada prendeu-se com a responsabilidade social do Grupo Portugália.

“No entanto, o Grupo Portugália, esqueceu-se de referir que dias antes de comunicar publicamente a decisão de encerramento das suas unidades, procedeu ao despedimento de dezenas de trabalhadores com contratos de trabalho a termo ou que obrigou unilateralmente centenas de trabalhadores a férias forçadas sem acordo”, avança este sindicato.

Em comunicado, o Sindicato de Hotelaria do Sul salienta que “não se trata de nenhuma medida de responsabilidade social, mas antes, uma estratégia com vista a diminuir o impacto da pandemia de COVID-19 nos lucros do Grupo Portugália”.

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