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Portugueses compram material escolar duas semanas antes do início das aulas

Cerca de 34% dos portugueses admite ainda que apenas adquire os materiais escolares com uma semana de antecedência ou após o início das aulas, com grande foco na região Centro.
23 Agosto 2019, 11h35

Faltam três semanas até ao início do novo ano letivo 2019/2020. Um estudo do Observador Cetelem Regresso às Aulas revela que a maioria dos portugueses efetua as aquisições dos materiais escolares duas semanas antes ao início da nova época escolar, sendo de 63% dos encarregados de educação têm o hábito de comprar o material escolar num único momento.

Cerca de 34% dos portugueses admite ainda que apenas adquire os materiais escolares com uma semana de antecedência ou após o início das aulas, com grande foco na região Centro. Já 13% dos portugueses prefere adiantar-se e iniciam as compras dos materiais um mês antes do ano escolar.

Os residentes no Grande Porto e na região Norte, 57% e 56%, respetivamente, lideram a lista dos inquiridos que admite preparar o novo ano letivo com a antecedência de duas semanas, seguidos pelos residentes na região Sul (47%). Na Grande Lisboa e na região Centro, 43% e 39%, respetivamente, os encarregados de educação compram apenas com uma semana de antecedência.

Relativamente à frequência de compra, 63% revela que compra o material num único momento, sendo que 36% vai adquirindo o material ao longo do ano. A tendência verifica-se no pré-escolar, com 71%, e no primeiro ciclo, com 68%.

O relatório assume que 78% dos portugueses optam por obter os manuais gratuitamente através do programa disponibilizado pelo Estado ou pelas autarquias de residência. A opção de obtenção dos manuais gratuitos através de programas do Estado regista maior percentagem entre quem tem estudantes no segundo ciclo, com 96% dos portugueses, ainda que a intenção seja elevada em todos os graus de ensino (entre 74% e 89%).

A opção de comprar manuais novos regista uma percentagem mais elevada entre alunos do terceiro ciclo e do secundário (55% e 51%, respetivamente), e no ensino privado (76%).

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