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Portugueses só gastam mais 3% no Dia dos Namorados do que em 2016

O índice “Love” mostra que os portugueses duplicaram as compras de última hora para o Dia de São Valentim entre 2016 e 2018.
14 Fevereiro 2019, 07h32

Os portugueses estão a comprar os presentes do Dia dos Namorados cada vez mais à última hora e só gastaram mais 3% em lembranças de São Valentim entre 2016 e 2018, segundo um novo estudo da Mastercard.

O último “Love Index”, um índice anual realizado pela empresa norte-americana de sistemas de pagamentos, mostra que houve um regresso significativo às compras “Last-Minute Larry”, com 30% a acontecerem no próprio dia em 2018. Nos dias 11 de fevereiro de 2016, 2017 e 2018, Portugal somou mais de 60 mil transações, o que correspondente a cerca de 26% do total de movimentos bancários neste período de análise. Porém, há dois anos, mais de 30% das operações registaram-se a dia 14.

A quarta edição do “Mastercard Love Index”, que estuda as transações de crédito, débito e pré-pagos dos três dias antes do Dia dos Namorados, mostrou também que a despesa em restaurantes aumentou 100%, em hotéis subiu 69%, em viagens cresceu 211% e em presentes tradicionais, como flores e joias, houve um acréscimo de 97% e 52%, respetivamente.

“Vivemos um momento em que os pagamentos contactless e a possibilidade de recebermos algumas compras online no próprio dia são realidades concretas e, por isso, é mais fácil surpreendermos a nossa cara-metade com ofertas originais nesta data”, afirma Paulo Raposo, country manager da Mastercard Portugal. O empresário português refere que “claramente” os consumidores, quer a nível mundial quer em Portugal, têm vindo a privilegiar “a espontaneidade e a partilha de experiências” em detrimentos dos presentes românticos materiais, mesmo quando no “último minuto”.

O índice ‘amoroso’ da Mastercard revelou ainda que, do total das transações durante estes dias, a maioria (69%) tende a ser feita em loja física e, apesar de apenas 13% dos presentes serem comprados online, houve um aumento de 222% no e-commerce em relação a 2016. O ritmo de utilização de tecnologia contactless também aumentou, com o número de transações a ser de 0% em 2016 e a passar a 1% em 2018.

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