A Associação Nacional De Revendedores De Combustíveis (ANAREC) indica que o aumento do preço dos combustível é “prejudicial” ao seu negócio, uma vez que as margens de lucro “são fixas em cêntimos, e não percentuais, o que implica menor lucro pois o aumento implica menor quantidade de litros vendida”.
Os postos de combustível apontam ainda que as medidas anunciadas pelo Governo português são “insuficientes” perante os constantes aumentos que se têm verificado desde o ano passado. “A ANAREC conclui que as mesmas são insuficiente e mais uma vez de caráter temporário, que não permitem uma solução definitiva do verdadeiro problema do preço dos combustíveis que é a carga fiscal pesadíssima que incide sobre a gasolina e o gasóleo”.
Para a ANAREC, o aumento “vem deixar ainda mais desprotegidos e em situação financeira preocupante os chamados ‘postos de fronteira’, pois acentuar-se-á a diferença dos preços para os preços praticados em Espanha”.
De relembrar que na segunda-feira o gasóleo vai aumentar 14 cêntimos e a gasolina 9 cêntimos, o maior aumento desde o início do ano. Ao dia de ontem, e perante o anunciado aumento, o Governo anunciou que o autovoucher vai subir para 20 euros em março para combater o aumento sentido já no início da próxima semana, bem como um apoio aos táxis e autocarros até 30 cêntimos.
Em comunicado, a ANAREC critica que os transportadores e distribuidores de produtos essenciais não sejam incluídos no apoio governamental anunciado ao dia de ontem. “Uma vez mais, o Governo toma medidas que não solucionam a dinâmica do mercado dos combustíveis nem previnem eventuais aumentos que possam ocorrer de futuros”.
Assim, os postos de combustível defendem que perante os aumentos sentidos era necessária uma “diminuição significativa dos impostos ao nível do ISP para que o aumento se esbatesse no preço no ato do abastecimento”.
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