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Poupança das famílias caiu 4,4% no segundo trimestre do ano

O impacto da despesa acima do rendimento na taxa de poupança foi atenuado pelo crescimento do rendimento disponível das famílias.
22 Setembro 2018, 13h00

A despesa de consumo final das famílias em Portugal registou um aumento superior ao do rendimento disponível, o que determinou a redução da taxa de poupança para 4,4%, no segundo trimestre do ano face ao período homólogo, segundo revelam os dados publicados pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE).

“A capacidade de financiamento das famílias situou-se em 0,7% do PIB [produto interno bruto] no ano acabado no segundo trimestre de 2018, menos 0,1 ponto percentual que no trimestre anterior, refletindo sobretudo a diminuição de 4,7% da poupança corrente”, explicou o INE.

A taxa de poupança das famílias diminuiu para 4,4% do rendimento disponível, o que representa uma quebra de 0,2 pontos percentuais que no trimestre anterior. “Este decréscimo resultou de um aumento do rendimento disponível inferior ao da despesa de consumo final (taxas de variação de 0,7% e 0,9%, respetivamente)”, sublinhou.

O investimento (Formação Bruta de Capital Fixo) das famílias registou uma taxa de variação de 2,1%, face aos 0,7% no trimestre anterior.

O impacto da despesa acima do rendimento na taxa de poupança foi atenuado pelo crescimento do rendimento disponível das famílias. A subida das remunerações recebidas foi de 1% no segundo trimestre de 2018 após um aumento de 0,9% observado no trimestre anterior.

“Contudo, o saldo positivo dos rendimentos de propriedade registou uma diminuição de 2,2% no 2º trimestre de 2018, contribuindo para a desaceleração do rendimento disponível. Os rendimentos de propriedade recebidos e pagos apresentaram taxas de variação de -1,8% e 3,8%, respetivamente”, refere o relatório.

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