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Prazo para apresentação de proposta para ferry prolongado por 30 dias

O vice-presidente explicou que uma empresa pediu o prolongamento do prazo de entrega de propostas. O governante realçou ainda que não é fácil trazer uma operação com estas características para um mercado como o da Região Autónoma.
8 Fevereiro 2018, 21h00

O Governo Regional da Madeira decidiu prolongar por mais 30 dias o prazo para a apresentação de propostas para o ferry que vai fazer a ligação entre o Continente e a Região Autónoma.

O vice-presidente do Governo Regional, Pedro Calado, explica que esta decisão de prolongar o concurso se deve a um pedido de uma empresa.

“Uma das empresas que levantou o caderno de encargos pediu essa extensão. Prende-se com a dificuldade para reunir todas as condições necessárias, para estudarem os portos que podem servir a operação, as especificidades da operação, ter o navio adequado para a operação, e reunir toda a documentação legal e necessária”, clarifica o governante.

Pedro Calado destaca que esta prorrogação é válida para todas as empresas e que as empresas interessadas nesta operação têm credibilidade.

“O nosso mercado é limitado geograficamente. Não é fácil trazer uma operação destas com as características que nós temos”, realça.

O governante voltou a reforçar que este concurso para o ferry “não se limita a três meses” mas que impõe “no mínimo três meses” acrescentando que “quem apresentar uma proposta para uma operação para mais meses terá uma maior bonificação”.

Pedro Calado abordou ainda a questão da continuidade territorial. “Um madeirense ou um açoriano não tem culpa de ter nascido numa ilha. O princípio da continuidade territorial tem de ser válido quer para aos ilhéus quer para os continentais. Cabe ao Estado assumir esses custos da operação”, realça o governante.

“Temos de fazer muita pressão e de continuar a estudar essas situações. Aqui não se trata de dinheiro. Trata-se de defesa dos princípios que regulam a população da Madeira. É o principio da coesão e da continuidade territorial. E isso deve ser assumido pelo Estado”, afirma o governante.

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