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Prazo para reclamação de créditos da ESI e Rioforte adiado para 30 de setembro

O período para a reclamação de créditos foi prolongado, pela segunda vez, por mais quatro meses.
  • Rafael Marchante/Reuters
4 Maio 2017, 18h01

Os processos de insolvência da Espírito Santo International e da Rioforte não vão terminar no final de maio. Depois de um primeiro adiamento do período para a reclamação de créditos, inicialmente previsto, para 14 de Novembro de 2014, o prazo volta a ser prolongado por mais quatro meses, até 30 de Setembro.

O novo prazo é revelado pelos curadores da insolvência das empresas do Grupo Espírito Santo, Alain Rukavina e Paul Laplume. Num comunicado publicado no site das insolvências da ESI e Rio Forte, que estão a decorrer no Luxemburgo, é solicitado aos credores para “preencher as reclamações até 30 de setembro de 2017″.

No comunicado, datado de 3 de maio, é ainda dado conta que “os credores que já preencheram as suas reclamações no processo de insolvência não precisam de entregar um novo requerimento”

A Pharol é uma das credoras da Rioforte, mas a empresa liderada por Luís Palha da Silva já só espera recuperar 85,8 milhões de euros dos 897 milhões de euros investidos pela ex-PT SGPS em dívida da Rioforte. Ou seja, já só espera recuperar 9,56%, contra a estimativa inicial de 15% do montante injectado na empresa do GES. De acordo com o relatório e contas do terceiro trimestre de 2016 da Pharol, na origem dessa revisão estão as “declarações dos administradores judiciais, que referiram que não se pode excluir que o arresto de bens requerido pelo Ministério Público impeça, de forma prolongada ou mesmo definitivamente, a sua recuperação e distribuição pelos credores”.

Recorde-se ainda que  a reclamação de créditos da ESI e Rioforte no Luxemburgo é também uma condição os clientes lesados do BES, que subscreveram papel comercial daquelas empresas que nunca chegou a ser reembolsado, possam  aderir  à solução encontrada através do memorando de entendimento entre o Governo e os reguladores que prevê a recuperação até 75% do valor investido.

 

 

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