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Setembro soma e segue com novo máximo no preço da eletricidade esta quinta-feira

Segundo os dados do regulador do mercado ibérico, o valor máximo desta quinta-feira será de 148 euros/MWh e o mínimo de 137 euros/MWh.
1 Setembro 2021, 17h40

A pressão sobre o mercado grossista da eletricidade (Mibel) continua a aumentar e esta quinta-feira verificar-se-á um novo aumento no preço.

O preço médio da produção contratado para esta quinta-feira, 2 de setembro, vai atingir os 140,23 euros por megawatt hora (MWh), segundo os dados do Omie, o operador do mercado diário e intradiário do Mibel. Segundo os dados, o valor máximos será de 148 euros/MWh e o mínimo de 137 euros/MWh.

Assim, esta é a quarta vez esta semana que o preço atingiu novos máximos. Esta quarta-feira, o preço situou-se num valor médio de 132,47 euros por megawatt hora (MWh), na terça-feira sumou de 130,53 euros por MWh e na segunda verificou-se o preço mais baixo desta semana: 124,45 euros por MWh.

https://jornaleconomico.pt/noticias/precos-da-eletricidade-continuam-a-bater-recordes-sabe-como-reduzir-os-custos-na-fatura-779529

Assim, depois de oito máximos históricos durante o mês de agosto (entre os quais cinco dias consecutivos de recordes, entre 9 e 13 de agosto), setembro começa igualmente sob forte pressão no mercado grossista de eletricidade, condicionado pelo elevado preço do gás natural no mercado internacional e pelos valores recorde das licenças de emissão de dióxido de carbono.

O ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes já garantiu que Portugal tem “almofadas” para “inibir o aumento do preço da eletricidade”, reiterando que “o custo foi reduzido em 11%” com este Governo.

Em Espanha, a ministra da Transição Ecológica, Teresa Ribera, já admitiu que a fatura da eletricidade pode disparar 25% este ano em relação a 2020, devido aos acréscimos no mercado ibérico, conforme noticiou o jornal “El País”. Além disso, descartou qualquer intervenção pública na fixação de limites.

Em reação, o ministro do Ambiente garante que “quem vende eletricidade não tem feito nenhum aumento no preço”, algo que já corroborado pela EDP e Galp, embora a Iberdrola não subscreva a posição.

“A situação de Portugal é completamente diferente da de Espanha, porque se o preço base para Portugal e Espanha é o mesmo, em Espanha a maior parte dos contratos e das variações são mensais. Em Portugal são anuais, não há qualquer comparação”, afirmou Matos Fernandes.

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