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Preço da eletricidade no mercado regulado desce 3% a partir de hoje para um milhão de famílias

Segundo as contas do regulador ERSE, um casal que paga em média 37,62 euros por mês, vai pagar menos 1,11 euros. Já um casal com dois filhos que paga em média 91,50 euros, passa a pagar menos.
7 Abril 2020, 07h57

O preço da eletricidade no mercado regulado vai descer 3% para as famílias a partir de hoje, 7 de abril. O recuo foi anunciado no dia 1 de abril pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).

Esta descida na fatura vai abranger mais de um milhão de clientes que se encontram no mercado regulado,  com os restantes cinco milhões de clientes de eletricidade a encontrarem-se já no mercado liberalizado.

Este recuo acontece na “sequência da baixa de preços de energia ocorrida” no mercado grossista ibérico de eletricidade (MIBEL)”. Desta forma, o regulador  aprovou uma “descida do preço da tarifa de energia aplicada ao mercado regulado, de 5 euros por megawatt hora (MWh)”.

“Os consumidores podem não sentir os efeitos desta redução imediatamente na sua fatura, devido à necessidade de atualização dos sistemas do comercializador de último recurso, sendo feitos os acertos devidos se necessário”, segundo o documento.

Segundo as contas do regulador, um casal que paga em média 37,62 euros por mês, vai pagar menos 1,11 euros. Já um casal com dois filhos que paga em média 91,50 euros, passa a pagar menos

A ERSE sinaliza que “monitoriza trimestralmente a evolução dos preços nos mercados grossistas e identifica desalinhamentos de preços que possam ter impactos no funcionamento do mercado, e
consequentemente, nos consumidores”.

Desta forma, observou que os “preços da energia elétrica nos mercados grossistas se têm revelado inferiores à previsão considerada para efeitos da fixação da tarifa de energia  aprovada pela ERSE para o ano de 2020, que foi de 58,45 euros por MWh, apontando as previsões mais recentes para um preço médio de 44,77 euros por MWh”.

O regulador aponta que os preços grossistas deverão continuar inferiores à previsão feita para este ano. “Perspetiva-se que esta situação se deva manter face ao momento excecional decorrente da pandemia provocada pela COVID-19”.

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