[weglot_switcher]

Preço da eletricidade no mercado regulado vai descer 3% para um milhão de famílias

Segundo a ERSE, um casal que paga em média 37,62 euros por mês, vai pagar menos 1,11 euros. Já um casal com dois filhos que paga em média 91,50 euros, passa a pagar menos. A descida entra em vigor a 7 de abril.
1 Abril 2020, 18h45

O preço da eletricidade no mercado regulado vai descer 3% para as famílias, anunciou hoje a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE). A descida começa-se a aplicar a partir do dia 7 de abril.

Esta descida vai abranger mais de um milhão de clientes que se encontram no mercado regulado,  com os restantes cinco milhões de clientes de eletricidade a encontrarem-se já no mercado liberalizado.

“Os consumidores podem não sentir os efeitos desta redução imediatamente na sua fatura, devido à necessidade de atualização dos sistemas do comercializador de último recurso, sendo feitos os acertos devidos se necessário”, segundo o documento.

Esta descida acontece na “sequência da baixa de preços de energia ocorrida” no mercado grossista ibérico de eletricidade (MIBEL)”. Desta forma, o regulador  aprovou uma “descida do preço da tarifa de energia aplicada ao mercado regulado, de 5 euros por megawatt hora (MWh)”.

Segundo a ERSE, um casal que paga em média 37,62 euros por mês, vai pagar menos 1,11 euros.
Já um casal com dois filhos que paga em média 91,50 euros, passa a pagar menos

A ERSE aponta que “monitoriza trimestralmente a evolução dos preços nos mercados grossistas e identifica desalinhamentos de preços que possam ter impactos no funcionamento do mercado, e
consequentemente, nos consumidores”.

Assim, observou que os “preços da energia elétrica nos mercados grossistas se têm revelado inferiores à previsão considerada para efeitos da fixação da tarifa de energia  aprovada pela ERSE para o ano de 2020, que foi de 58,45 euros por MWh, apontando as previsões mais recentes para um preço médio de 44,77 euros por MWh”.

O regulador aponta que os preços grossistas deverão continuar inferiores à previsão feita para este ano. “Perspetiva-se que esta situação se deva manter face ao momento excecional decorrente da pandemia provocada pela COVID-19”.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.