O preço médio de arrendamento estabilizou em julho, após uma tendência de ligeiro aumento nos últimos três meses. Segundo a estimativa do Imovirtual, divulgada esta segunda-feira, registou-se um decréscimo de 4% relativamente ao período homólogo de 2020, ainda assim menor do que se registou em junho (-6,5%).
Os distritos com maiores quebras, face ao mês anterior, foram o de Bragança (-6,4%), Viseu (-3,9%) e Leiria (-2,6%). Por outro lado, as maiores quedas do valor médio, comparativamente ao mesmo mês do ano passado, verificam-se em Bragança, que passa de 472 euros para 366 euros, ou seja, um tombo de 22,5%, e Beja, que baixa de 580 para 451 euros, tratando-se de uma desvalorização de 22,2%.
Em sentido contrário, o distrito de Vila Real registou o aumento mais significativo face a junho, tendo subido perto de 23%, isto é, de 425 euros para 521 euros, enquanto que Beja e Viana do Castelo ocupam, respetivamente, o segundo e terceiro lugar, ainda que com subidas mais ligeiras de 7,4% (451 euros) e +5,2% (564 euros).
Comparativamente a julho de 2020, o Imovirtual estima que a Guarda é o distrito que regista o maior aumento do valor médio, tendo subido 33,5%, fazendo com que o valor médio da renda passasse de 322 para 430 euros. Seguem-se Vila Real (+24,6%) e Portalegre (+12,6%).
Preço médio de venda em contraciclo
Enquanto que o preço médio de arrendamento estabilizou, o de venda aumentou em 0,9% em julho, fixando-se nos 371.880 euros, em comparação com 368.694 euros em junho deste ano e de 2020.
Pela terceira vez, Évora é o distrito que regista um maior aumento do valor médio relativamente ao mês anterior, valorizando 5,7%, enquanto que Portugal volta a assumir o segundo lugar, com um aumento de 3,2% face a junho.
Apenas Bragança registou uma queda de 0,7% em julho, em relação ao mês anterior, com o valor médio a situar-se agora nos 217.751 euros. Todos os outros distritos demonstraram aumento do valor médio.
Fazendo a comparação entre julho de 2021 com o mesmo mês de 2020, Évora volta a verificar a maior subida, subindo 34,9% e fixando-se agora em 285.811 euros, contra os 211.875 euros, no ano passado. De seguida surgem Beja (+16%) e a Região Autónoma da Madeira (+14,2).
A Guarda é, pela segunda vez consecutiva, o distrito com a maior quebra verificada relativamente ao período homólogo do ano passado, desvalorizando 7,5%, com o valor médio a passar de 122.259 euros para 113.090 euros.
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