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Preços da produção industrial na zona euro caem 2%

Segundo os dados divulgados pelo Eurostat esta quarta-feira, os preços da produção industrial na Europa continuam a trajetória de recuperação, mas permanecem ainda abaixo dos níveis registados no ano passado, antes da crise pandémica.
2 Dezembro 2020, 10h45

Os preços da produção industrial na União Europeia subiram 0,4% em outubro e 0,3% para a zona euro, reporta o Eurostat. Os resultados, que configuram uma análise em cadeia, são semelhantes aos verificados no mês anterior. Em termos homólogos, no entanto, o indicador caiu 2% para a UE e para a zona euro.

Dividindo a análise por sectores, os preços subiram mais na energia, que variaram 1,4% na zona euro e 0,8% na UE, em comparação com setembro. Excluindo este sector, os preços da produção industrial na união subiram 0,1% em ambos os espaços económicos, sendo que a variação foi de 0,2% no bem intermediários na UE e 0,1% na zona euro e de 0,1% em bens de capital e não-duráveis de consumo na zona euro e na UE. Todos estes valores se reportam a uma análise em cadeia.

Em comparação com o mês de setembro, a Bélgica verificou o maior aumento neste indicador, que cresceu 3,7%. Seguem-se Irlanda e Croácia, com 2,1% e 1,1%, respetivamente. No outro extremo encontram-se a Dinamarca (-2,4%), Chipre (-0,5%) e Espanha e Letónia (ambos com -0,4%) a liderar as descidas nos preços da produção industrial.

Em termos homólogos, os preços da produção industrial caíram 7,6% no sector energético e 1,3% para bens intermédios, tendo subido 1,2% para bens duráveis de consumo, 0,8% para bens de capital e 0,1 para bens não-duráveis de consumo, isto no caso da zona euro.

Para a UE, o sector da energia verificou descidas de 7,7%, enquanto os bens intermédios caíram 1,1%. Por outro lado, os bens duráveis de consumo viram os seus preços aumentar 1,3%, os bens de capital 1% e os bens não-duráveis de consumo 0,4%. Excluindo o sector da energia, os preços da produção industrial caíram na zona euro por 0,2% e subiram 0,1% na UE.

Chipre registou a maior descida homóloga do indicador, ao experienciar uma redução de 8%, seguindo-se a Lituânia e a Dinamarca, com 6,9% e 4,8%, respetivamente. Do lado das subidas, a Irlanda teve a maior variação, ao crescer 2,8%, enquanto que Malta e Hungria fecham o top-3 com 1,7% e 1,2%, respetivamente.

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