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Preços das casas continuam a subir mas ritmo abrandou no primeiro trimestre do ano

Este valor representa menos 3,4 pontos percentuais face ao trimestre anterior. Entre janeiro e março de 2021 foram transacionadas 43.757 habitações em Portugal, mais 0,5% do que no mesmo período do ano anterior.
23 Junho 2021, 11h05

Os preços das casas em Portugal registaram um aumento de 5,2% no primeiro trimestre do ano, o que corresponde a menos 3,4 pontos percentuais (p.p.) do que o verificado no trimestre anterior, segundo os dados do Índice de Preços da Habitação (IPHab) divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quarta-feira, 23 de junho.

Este aumento menos expressivo dos preços da habitação já não se observava em Portugal desde 2015. As habitações existentes apresentaram no primeiro trimestre de 2021 uma subida de 5,4% em comparação com os 4,5% das novas residências.

Entre o último trimestre de 2020 e o primeiro de 2021 verificou-se uma subida de 1,6%, sendo que as duas categorias de habitações apresentaram um aumento dos preços, de 1,7%, nas habitações existentes e de 1,6% nas novas residências.

Em termos anuais, a taxa de variação média dos preços da habitação fixou-se nos 7,1%, no primeiro trimestre de 2021, 1,3 p.p. abaixo da taxa apurada no trimestre anterior. No trimestre de referência, a taxa de variação média anual dos preços das habitações existentes foi de 7,3%, superior à registada nas habitações novas com 6,3%.

No primeiro trimestre do ano foram transacionadas 43.757 habitações em Portugal, mais 0,5% do que no mesmo período do ano anterior. Este crescimento fez-se sentir no mês de março com 27,5%, enquanto nos meses de janeiro e fevereiro registaram-se reduções homólogas no número de transações (-8,3% e -14,1%, respetivamente).

No trimestre em análise, 37.227 transações corresponderam a habitações existentes e 6.530 a habitações novas, o que representa um aumento de 0,6% e 0,3%, respetivamente, face ao trimestre do ano anterior.

Neste primeiro trimestre, o valor dos alojamentos transacionados ascendeu a 6,9 mil milhões de euros, dos quais 5,6 mil milhões de euros respeitaram a alojamentos existentes e 1,3 mil milhões de euros a alojamentos novos. Valores que representaram aumentos homólogos de 2,5%, no caso do total e de 4,1% na categoria das habitações existentes.

Ao nível das regiões, a Área Metropolitana de Lisboa (AML) registou 14.713 habitações transacionadas, o equivalente a 33,6% do total do país, sendo o terceiro trimestre consecutivo em que se observou uma redução de 1,9 p.p, nesta região.

A região Norte, com 12.713 transações, concentrou 29,1% do total (+1,1 p.p. em termos homólogos). Na região Centro foram transacionados 8.541 alojamentos, correspondendo a um peso relativo de 19,5%, que tem aumentado há quatro trimestres consecutivos. No Algarve, o número de transações totalizou as 3 240 unidades, um registo muito próximo do observado no Alentejo, 3.035.

No Algarve, o registo obtido traduziu-se numa redução do peso relativo desta região, -1,2 p.p., para um total de 7,4%, enquanto no Alentejo, este foi o quinto trimestre consecutivo onde se observou um aumento da quota relativa regional, fixada em 6,9% no trimestre em análise. Na Região Autónoma dos Açores e na Região Autónoma da Madeira foram transacionados 606 e 909 alojamentos, respetivamente, representando, 1,4% e 2,1%, pela mesma ordem, do número total.

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