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Prejuízo nos hóteis do Algarve pode chegar aos 20 milhões de euros com falência da Thomas Cook

Os hotéis do Algarve estão em risco de não ser ressarcidos das vendas realizadas no verão ao operador britânico. Empresas de aluguer de carros e ‘transfers’ são outros serviços afetados.
27 Setembro 2019, 13h00

A falência da Thomas Cook, uma das operadoras turísticas mais antigas do mundo – que sobreviveu a duas guerras mundiais -, também afetou Portugal. O turismo do Algarve está a sentir os efeitos. “Há 18 estabecimentos hoteleiros que já acumularam prejuízos perto dos 10 milhões de euros”, diz ao Jornal Económico o presidente e fundador da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), Elidérico Viegas. No entanto, as contas ainda estão a ser feitas. “Este montante pode ainda atingir um valor entre os 15 e os 20 milhões de euros”, acrescenta Elidérico Viegas. Com a queda da operadora britânica muitos negócios deverão ficar por pagar. “São empresas lesadas por faturação emitida e não paga”, explica o presidente da AHETA. As dívidas aos hotéis, individualmente, variam entre os 800 euros e os dois milhões de euros.

Além da hotelaria, também as empresas de aluguer de carros e os transfers sofreram com a insolvência da Thomas Cook. Já a Madeira, outro dos destinos atingidos, pode receber uma boa notícia. O Governo da Alemanha e o estado alemão de Hesse, onde está baseada a transportadora Condor, deverá injetar 380 milhões de euros nesta companhia detida pela Thomas Cook.

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