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Prémios polémicos evocam ‘fantasma’ da recompra da TAP

Comissão executiva não informou conselho de administração, onde Estado está representado, sobre a atribuição de prémios de 1,17 milhões de euros.
7 Junho 2019, 10h45

A decisão da comissão executiva da TAP de atribuir prémios a alguns trabalhadores, após terminar o exercício de 2018 com prejuízos, sem ter informado o conselho de administração da transportadora aérea está a levantar o ‘fantasma’ da recompra da transportadora aérea. A oposição acusa o Governo de ter submetido o Estado ao “pior dos dois mundos”: o das dívidas e da submissão aos privados.

Em causa está o pagamento de 1,171 milhões de euros em prémios por parte da TAP a 180 pessoas, incluindo dois de 110 mil euros atribuídos a dois quadros superiores. O montante foi atribuído juntamente com o salário de maio destes colaboradores, após o grupo TAP ter apresentado um prejuízo de 118 milhões de euros em 2018.

A decisão de atribuir estes prémios partiu da comissão executiva da TAP, presidida por Antonoaldo Neves, que, segundo o Governo, não terá informado o conselho de administração. “O Governo faz de conta e anda a enganar os portugueses ao dizer que a TAP é pública. Isto mostra que a TAP não é pública. É pública apenas para meia dúzia de amigos”, disse ao Jornal Económico o deputado social-democrata Emídio Guerreiro, sublinhando que a gestão continua nas mãos dos privados.

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