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Presidente da ARAN: “O cenário é muito pior do que as estatísticas aparentam”

A associação que representa o setor automóvel vai hoje pedir ao Governo apoios para atenuar o impacto de uma quebra de (pelo menos) 41% nas vendas. Redução do ISV, isenção do IUCe aumento das deduções à coleta do IVA são as medidas em destaque.
25 Setembro 2020, 13h34

As estatísticas podem não mentir, mas por vezes não mostram a verdade completa. Os números das vendas de automóveis em Portugal, divulgadas pela ACAP, revelam uma quebra de 41%no acumulado até agosto, face ao período homólogo no ano passado. Esse tombo impressionante poderá, contudo, nem ser tão impressionante quanto a realidade, afirma Rodrigo Ferreira da Silva, presidente da Associação Nacional do Ramo Automóvel (ARAN), ao Jornal Económico (JE).

“O cenário é muito pior do que as estatísticas aparentam, pois há muitos carros matriculados que não foram vendidos”, diz. Além disso, “muitas marcas por questões ambientais, por causa da implementação das novas normas do WTLP, a nova fórmula de medidas e emissões, vão ter que matricular centenas de carros até ao fim do ano, portanto começaram a matricula-los aos poucos, em fatias mais pequenas para o problema não ser tão grande em dezembro”.

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