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Presidente da Assembleia da Madeira deixa recados a Albuquerque e Costa

O presidente da Assembleia da Madeira apelou a uma normalização das relações entre a Madeira e o Governo Central. “O tempo da confrontação já lá vai, agora é tempo de negociação, que desejo profícuo para o interesse regional e nacional”, defendeu José Manuel Rodrigues.
16 Outubro 2019, 16h01

O presidente da Assembleia da Madeira, José Manuel Rodrigues, deixou alguns recados a Miguel Albuquerque, presidente do Governo Regional da Madeira, e também ao Governo Central, durante a tomada de posse do executivo madeirense, que ocorreu na passada terça-feira.

Entre os recados de José Manuel Rodrigues, a Miguel Albuquerque, esteve um alerta sobre a baixa qualificação dos recursos humanos, apontando como causa a “falta de produtividade e competitividade da economia” acrescentando que esta realidade é um fator de exclusão e desigualdades.

“A principal desigualdade social é a desigualdade do conhecimento. Esta falta de formação potencia as diferenças sociais, o risco de pobreza, e a exclusão. Temos que ter uma nova forte e renovada aposta na educação e formação e uma mais justa repartição de rendimentos”, afirmou.

O presidente da Assembleia da Madeira pediu a Albuquerque que tivesse também atenção à demografia, à violência contra a mulheres e idosos.

José Manuel Rodrigues criticou ainda os comportamentos centralistas que têm existido na República e ainda a “atitude passiva perante a resolução de problemas regionais que são competência do Estado”, e pela “violação sem qualquer tipo de pudor” o estatuto político administrativo da Madeira através da elaboração de leis ordinárias.

Contudo o presidente da Assembleia da Madeira apelou a que exista uma normalização das relações entre a Madeira e o Governo Central.

“O tempo da confrontação já lá vai, agora é tempo de negociação, que desejo profícuo para o interesse regional e nacional”, defendeu José Manuel Rodrigues.

Na tomada de posse do Governo Regional, o presidente da Assembleia da Madeira, disse ainda que o parlamento é o baluarte da autonomia e da democracia, e reivindicou a ampliação dos poderes regionais, e também à luta por mais autonomia através da revisão da Constituição e do Estatuto Político Administrativo que considerou dever ser “uma prioridade” do mandato.

“Os resultados equilibrados entre a maioria e a oposição fará do parlamento o epicentro do debate político. Pode-se servir bem a causa pública quer na maioria quer na oposição. O governo agora é da Madeira, é isso que deseja a população”, sublinhou o presidente da Assembleia da Madeira.

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