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Presidente da Câmara da capital cabo-verdiana com fratura no braço após ser baleado

 O presidente da Câmara da Praia, Óscar Santos, sofreu uma fratura no braço direto após ser hoje baleado em frente a um ginásio, mas está estável e sem lesões que possam ameaçar a sua vida, segundo informações médicas.
29 Julho 2019, 15h51

Em declarações aos jornalistas, o diretor clínico do Hospital Agostinho Neto (HAN), Vítor Costa, informou que o presidente da Câmara Municipal da Praia deu entrada nas urgências por volta das 06:30 locais (08:30 de Lisboa), “vítima de agressão com arma de fogo”.

O cirurgião disse que o autarca sofreu uma lesão no braço, com fratura do úmero direito, está estável e sem lesões que possam ameaçar a sua vida.

Ainda sob observações médicas, Vítor Costa avançou que os colegas da especialidade estão a discutir para definirem se será necessário alguma intervenção cirúrgica, mas garantiu que ainda hoje o autarca da capital cabo-verdiana vai ter alta médica.

Em frente ao hospital notava-se algum aparato policial, presença de curiosos e também de vários elementos da Câmara Municipal da Praia.

De acordo com funcionários, o caso aconteceu cerca das 05:30 locais (07:30 de Lisboa), quando Óscar Santos estaria a chegar ao ginásio que frequenta há vários anos na zona do Palmarejo Baixo.

O autarca terá sido baleado, pelas costas, com um único tiro por encapuzados, que fugiram do local, e foi socorrido por funcionários do ginásio antes de ser transportado para o Hospital Agostinho Neto.

O dono do ginásio, Décio Silva, confirmou à agência Lusa o ataque ao autarca, adiantando que o local é bem iluminado e tem câmaras de videovigilância.

O responsável, que não se encontrava no ginásio na altura do incidente, disse que foi com “grande surpresa” que tomou conhecimento do sucedido, sobretudo por Óscar Santos ter sido atingido pelas costas.

Décio Silva afirmou que o local, onde existem hotéis e muitas moradias, sempre foi seguro e bem iluminado, mas garantiu que a partir de agora vai reforçar a segurança à entrada do seu estabelecimento.

A Polícia Judiciária esteve no local do ataque para recolher provas.

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