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Presidente da Liga Espanhola adia reabertura estádios para a próxima temporada

“Existem áreas em Espanha, como as Ilhas Canárias, as Ilhas Baleares ou a Comunidade de Madrid em que os adeptos podiam começar a frequentar estádios, embora isso só venha acontecer na próxima temporada”, confirmou Javier Tebas, presidente da La Liga.
  • Cristina Bernardo
27 Novembro 2020, 16h53

O presidente da La Liga, Javier Tebas, garantiu que a maioria dos estádios em Espanha vão continuar encerrados até à temporada 2021/22, apesar de admitir que já existem regiões com capacidade de permitir até três mil espectadores. O anúncio foi feito durante o evento digital ‘WFS Live’ organizado pela plataforma World Football Summit,  segundo o portal “Palco 23”.

Os estádios do futebol espanhol estão sem público desde meados de março, mas Javier Tebas garante que alguns deles já conseguiriam reabrir com capacidade para cerca de três mil espectadores. “Existem áreas em Espanha, como as Ilhas Canárias, as Ilhas Baleares ou a Comunidade de Madrid em que os adeptos podiam começar a frequentar estádios, embora isso só venha acontecer na próxima temporada”, afirmou Tebas.

“Estamos constantemente a experimentar novos tipos de testes que estão a sair e atualmente fazemos um PCR e três testes de antigénio por semana por cada jogador. Ao todo, já fizemos três mil testes de saliva em diferentes jogadores nos últimos quinze dias e esperamos substituir os antigénios do nariz pelos da saliva no início de dezembro”, afirma o presidente da LaLiga.

Javier Tebas também se referiu ao decreto-lei real que elimina a publicidade de casas de apostas em jogos de futebol e estádios espanhóis, dizendo que “não era o momento e deveria ter sido regulamentado, e não proibido porque há muitas inconsistências nessa proibição”.

A proposta sobre a criação da Superliga Europeia e o possível apoio do fundo de investimento JP Morgan com um empréstimo de mais de cinco mil milhões de euros foi outro dos assuntos abordados por Tebas que disse  “a Superliga Europeia mostra ignorância” e que “se for verdade, seria um bom negócio para que o JP Morgan perca dinheiro ”.

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