O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, pediu esta segunda-feira, 19 de outubro, aos portugueses para aderirem à vacina da gripe.
O pedido ocorreu depois de Marcelo Rebelo de Sousa ter levado a vacina contra a gripe no dia em que se inicia a segunda fase da vacinação. “Foi-me dito e eu assim cumpri escrupulosamente que havia uma primeira fase para 3 categorias de portuguesas e portugueses que se iniciou no final de setembro e a senhora ministra disse no dia 19 de outubro: começa a segunda fase, ou seja do grupo de risco”, explicou o chefe de Estado em declarações à RTP.
Marcelo Rebelo de Sousa apela aos portugueses que sigam o seu exemplo e frisou que um dos motivos para a decisão foi “ter mais de 65 anos”. O Presidente da República atualmente encontra-se num grupo de risco sendo que tem 71 anos. Ainda Assim, destacou que “não era necessário porque há um movimento nacional no sentido da vacinação”.
Além de ter sido vacinado, o Presidente da República aproveitou para colocar questões à ministra da Saúde, Marta Temido sobre “uma preocupação de muitos portugueses” quanto à existência de “vacinas em número suficiente para todos aqueles que queiram vacinar-se e estarão disponíveis em tempo útil”.
“Aquilo que me foi dito e a senhora ministra acaba de confirmar é que até à primeira semana de dezembro, a partir deste momento, portanto a partir de pouco mais de meados de outubro e durante o mês de novembro, progressivamente, todos os que queiram vacinar-se serão vacinados”, contou aos jornalistas Marcelo Rebelo de Sousa.
Quanto às audições com representantes do setor da saúde, o chefe de Estado considerou “fundamental que todas as instituições que estão relacionadas com a saúde, mas também com a economia e com a sociedade possam dizer como é que veem o momento que o país vive e como é que veem a forma como se tem encarado, enfrentado e se pode enfrentar esta situação em conjunto”
“Este esforço é muito importante porque todos temos a noção que estamos no mesmo barco e o que corre bem para uns, corre bem para outros”, garantiu Marcelo Rebelo de Sousa sublinhando ainda que “é muito importante ouvir todos quanto mais melhor porque há obviamente a consequências na vida e na saúde, mas também no emprego, mas também nos rendimentos, mas também na vida do dia-a-dia das pessoas. Ouvir o maior número, tendo a noção de que de país a país está permanentemente a corrigir o trajeto em função de uma evolução da epidemia que era largamente imprevisível”.
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