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Presidente da República diz que comemorar o 10 de junho é fazer “o culto da pátria”

O Presidente da República afirmou este domingo, 9 de junho, que as comemorações do 10 de Junho são em primeiro lugar “o culto da pátria”, frisando que Portugal cultiva o seu passado, mas é um projeto virado para o futuro.
  • Miguel A. Lopes / Lusa
9 Junho 2019, 15h32

“Este 10 de Junho é cheio de vários significados, o primeiro deles o culto da pátria, o respeito e a gratidão às Forças Armadas bem testemunhadas no dia de hoje”, declarou Marcelo Rebelo de Sousa no Mercado Municipal de Portalegre, antes receber os cumprimentos do corpo diplomático acreditado em Lisboa no âmbito das Comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.

Tendo perto de si o presidente das comemorações do 10 de Junho deste ano, João Miguel Tavares, natural de Portalegre, o chefe de Estado sugeriu que a escolha por si feita deste jornalista traduziu um objetivo de inovação.

“Não podemos esquecer que Portugal é passado, é Camões, é presente e futuro das comunidades portuguesas e, sendo futuro, é inovação. A própria escolha do presidente da Comissão Organizadora [João Miguel Tavares] é uma demonstração desse objetivo de inovação”, disse.

O chefe de Estado definiu então Portugal como “um projeto que continua a ser construído todos os dias virado para o futuro, que cultiva o passado, respeita o presente, olha para os problemas do presente – entre eles os dos vários portugais muito diversos – e aposta no futuro”.

“Nesse sentido, este é um 10 de Junho diferente dos anteriores”, sustentou, antes de deixar um elogio às Forças Armadas “pela forma como souberam estar presentes junto do povo de Portalegre, que, no fundo, significa junto do povo de Portugal, mostrando como são insubstituíveis ao serviço da nação”.

Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, a escolha de Portalegre para receber as comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas em 2019 “também é simbólica, porque significa que Portugal nunca se esquece dessas realidades que são os portugais, não direi desconhecidos, mas que são minimizados, menorizados ou nem sempre presentes na vontade coletiva”.

Neste ponto relativo aos territórios do interior do país, o chefe de Estado referiu que esta capital de distrito do Alto Alentejo recebeu as comemorações há 41 anos.

“Estar em Portalegre 41 anos depois, significa como um reavivar daquilo que foi um primeiro sinal da democracia portuguesa logo a seguir à entrada em vigor da Constituição da República Portuguesa”, acrescentou.

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