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Presidente da República garante desconhecer factos sobre reaparecimento das armas de Tancos

“Precisei que se trata de apurar factos e responsabilidades, quer quanto ao desaparecimento das armas, quer quanto ao seu destino, quer quanto ao seu reaparecimento”, disse Marcelo Rebelo de Sousa.
  • Miguel A. Lopes / Lusa
20 Outubro 2018, 14h45

O Presidente da República garantiu este sábado à agência Lusa desconhecer os factos na base do desaparecimento e reaparecimento das armas de Tancos, recordando que tem insistido na exigência do esclarecimento de “toda a verdade, doa a quem doer”.

“Ora, se eu insisti e insisto nessa exigência é, precisamente, porque, tal como todos os portugueses, não sabia nem sei os factos que ocorreram e as inerentes responsabilidades, nomeadamente criminais”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, que é também Comandante Supremo das Forças Armadas.

Em resposta a perguntas da agência Lusa sobre se sabia dos factos relacionados com o reaparecimento das armas furtadas há mais de um ano do paiol de Tancos, o chefe de Estado sublinhou que, desde junho do ano passado, “nalguns casos semana a semana”, tem insistido “no sentido de exigir o esclarecimento de toda a verdade, doa a quem doer”.

“Precisei que se trata de apurar factos e responsabilidades, quer quanto ao desaparecimento das armas, quer quanto ao seu destino, quer quanto ao seu reaparecimento”, frisou.

Por outro lado, questionado se falou com o ex-Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME), general Rovisco Duarte, antes de ter este ter pedido a resignação, o Presidente da República respondeu negativamente.

“Antes de ter recebido a carta de resignação do então CEME não me foi pedida por ele nenhuma audiência e, por isso, ela não se realizou”, disse.

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