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Presidente do BCP saúda trabalho “notável” e “incansável” dos trabalhadores do banco durante Estado de Emergência

O banqueiro deixou também uma nota a todos os trabalhadores do banco “que estão, ou já estiveram, a debater-se com vírus”, escrevendo: “O BCP não vos vai faltar”. O banco conta atualmente com cerca de 50% dos seus trabalhadores a operar em regime de teletrabalho.
31 Março 2020, 11h51

O presidente executivo do Millennium BCP, Miguel Maya, agradeceu o trabalho “notável” e “incansável” dos trabalhadores do banco durante este período de Estado de Emergência, motivado pela pandemia da Covid-19, numa mensagem publicada na newsletter do banco na rede social LinkedIn, na segunda-feira, 30 de março.

O banco conta, atualmente, com cerca de 50% dos seus trabalhadores a operar em regime de teletrabalho, obrigando a instituição bancária a reformular o atendimento, a ajustar a comunicação e relação com o cliente. “Com todas estas mudanças, também nós no BCP tivemos que nos ajustar rapidamente a um enquadramento que nem nos mais exigentes testes de stress havia sido simulado”, escreveu Miguel Maya.

Além de agradecer o trabalho dos funcionários do BCP, “nesta profunda transformação, neste inédito e veloz ajustamento”, o CEO do Millennium BCP apelou à compreensão de todos os funcionários às necessidades e preocupações dos clientes, embora não tenha detalhado diretrizes na missiva.

Desde que o Estado de Emergência foi declarado, em 18 de março, o BCP anunciou ter 4,7 mil milhões de euros para apoiar os clientes que possam ser prejudicados pelos efeitos económicos e financeiros provocados pela pandemia em Portugal.

O banco também já fez saber que aplicará uma moratória de seis meses para o pagamento do crédito à habitação e para empresas, bem como que o seu conselho de administração não irá distribuir dividendos relativos ao exercício de 2019, num “contexto de incerteza”.

“Neste ambiente de incerteza é fundamental que os clientes percecionem que estamos presentes e que podem contar connosco. Os clientes têm que sentir, por corresponder à factualidade, que entendemos as dificuldades por que estão a passar, de forma a saberem que, na medida do que está ao nosso alcance, podem contar connosco”, escreveu.

O banqueiro deixou também uma nota a todos os trabalhadores do banco “que estão, ou já estiveram, a debater-se com vírus”, escrevendo: “O BCP não vos vai faltar”.

“A pandemia da Covid-19 veio desafiar a forma como estamos organizados em sociedade, como trabalhamos e vivemos. Tudo a uma velocidade quase instantânea e sem aviso prévio”, analisou ainda.

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