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“Previsões de Bruxelas são boas notícias para a economia portuguesa”, refere Mário Centeno

O ministro das Finanças português salienta que a “economia portuguesa tem vindo a mostrar muita resiliência e resistência a um conjunto de pressões externas que se têm colocado a todos os países, em particular aqueles com economias mais abertas”.
  • Cristina Bernardo
7 Novembro 2019, 14h20

Mário Centeno refere que “as previsões de Bruxelas são boas notícias para a economia portuguesa”. O ministro das Finanças português e presidente do EuroGrupo, falou esta quinta-feira à imprensa no final da reunião que decorreu em Bruxelas.

“É uma boa notícia que a economia portuguesa veja as suas previsões de crescimento em 2019 revistas em alta, quando a área do euro é revista uma décima em baixa e a generalidade dos países acompanha esta revisão em baixa”, sublinhou Mário Centeno, acrescentando que “para 2020, a Comissão [Europeia] prevê o mesmo valor face à primavera para o crescimento da economia portuguesa, mas revê em forte baixa o crescimento da área do euro, em particular dos países maiores e daqueles que têm uma dimensão económica semelhante a Portugal”.

O líder do EuroGrupo destacou o papel da economia portuguesa na Europa, onde “tem vindo a mostrar muita resiliência e resistência a um conjunto de pressões externas que se têm colocado a todos os países, em particular aqueles com economias mais abertas”. Mário Centeno revelou que “o investimento em Portugal continuará a crescer acima da área do euro nos próximos anos” e que a “Comissão Europeia prevê também que pelo menos até 2021, Portugal continuará a convergir com a média da área do euro”.

Um trajeto considerado positivo para o ministro das Finanças e ao qual tem de ser dado continuidade “com aquilo que é o trabalho não só do Governo, mas de todos os agentes económicos”. A finalizar, o Mário Centeno deixou uma nota de destaque “para o número da taxa de desemprego, que continua a sua trajetória de redução, estando agora muito próximo do limiar dos 6%. São excelentes notícias para Portugal e para o seu mercado de trabalho”, afirmou.

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