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Primeiro-ministro anuncia contratação de mais enfermeiros para cuidados intensivos

Aumento de capacidade de resposta do Serviço Nacional de Saúde passa por reforço de meios humanos, mas também com mais 209 camas nas unidades de cuidados intensivos.
31 Outubro 2020, 19h33

O primeiro-ministro António Costa anunciou, no briefing após o Conselho de Ministros extraordinário realizado neste sábado, que o Serviço Nacional de Saúde vai ser reforçado com um total de enfermeiros dedicados a unidades de cuidados intensivos que poderá chegar a 350 vagas, sendo a sua contratação feita por integração na carreira e não a termo certo, o que o Governo espera incentivar mais candidatos e melhorar a capacidade de resposta à pandemia de Covid-19, que será reforçada com mais 209 camas de cuidados intensivos.

Estas contratações decorrem, segundo António Costa, em paralelo com o concurso para novos médicos para as unidades de cuidados intensivos, estando prestes a entrar no SNS 48 médicos intensivistas e seguindo-se um novo concurso para a formação de mais 46 em janeiro de 2021.

“Não basta ter ventiladores e quartos de pressão negativa. É fundamental que haja recursos humanos”, disse o primeiro-ministro, anunciando de igual modo a contratação de enfermeiros reformados para as equipas de rastreamento de contactos de infetados com Covid-19, em condições idênticas à contratação dos médicos reformados.

António Costa disse que neste momento há 286 doentes com Covid-19 internados em unidades de cuidados intensivos, estando ainda disponíveis mais 70 camas exclusivamente para esses doentes. E, apesar de ter admitido alargar esse número com recurso às 505 camas de cuidados intensivos para doentes não-Covid, salientou que “teremos dificuldades crescentes” caso se mantenha a pressão sobre o SNS.

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