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Primeiro-ministro anuncia investimento de 23 milhões para o setor das pescas

“Nos últimos três anos, investimos cerca de 22 milhões de euros nos nossos portos piscatórios e, até ao final do ano, serão investidos mais 23 milhões de euros em diversas intervenções, não só em dragagens, mas também na criação de melhores condições de trabalho para os pescadores”, disse António Costa.
29 Março 2019, 23h21

O primeiro ministro anunciou hoje que, até ao final de 2019, o governo vai investir 23 milhões de euros na melhoria das condições de trabalho para o setor das pescas.

“Nos últimos três anos, investimos cerca de 22 milhões de euros nos nossos portos piscatórios e, até ao final do ano, serão investidos mais 23 milhões de euros em diversas intervenções, não só em dragagens, mas também na criação de melhores condições de trabalho para os pescadores”, disse António Costa.

O primeiro-ministro deixou esta garantia durante o lançamento da construção dos novos armazéns de aprestos do porto de pesca que serve as cidades da Póvoa de Varzim e Vila do Conde, lembrando a importância do setor para o país.

“Nos últimos anos, o volume de negócios associado à pesca teve um crescimento de 13 %. É um grande contributo para nossa economia. O mar dá-nos uma riqueza imensa e poucas vezes temos noção que, no conjunto do território português, só 3 % é terra, o resto é mar. Temos uma imensa área para descobrir e saber valorizar”, afirmou.

Elogiando a empreitada promovida pela Associação Pró-Maior Segurança dos Homens do Mar, com sede na Póvoa de Varzim, António Costa salientou, também, a necessidade de mitigar os perigos a que estão expostos os pescadores.

“Esta é uma atividade difícil, dura e arriscada e é fundamental promovermos uma cultura de segurança. O risco existe sempre, mas temos de nos preparar para isso, dotando as embarcações com melhores condições e proporcionando aos pescadores equipamentos de proteção individual, que por vezes são incómodos, mas são essenciais”, sublinhou.

António Costa considerou também essencial o contributo das autarquias para, em conjunto com os organismos estatais, “melhorarem as condições de trabalho das gentes do mar e a qualidade dos portos de pesca”.

Nesta obra no porto de pesca que serve a maior comunidade piscatória do país, a autarquia de Vila do Conde, onde os novos equipamentos serão, na sua maioria, instalados, vai investir cerca de 880 mil euros.

O valor total da empreitada, que vai arrancar nos próximos meses, está orçado em 7,6 milhões de euros, sendo que 6,5 milhões serão comparticipados pelo programa comunitário Mar2020.

A obra contempla a construção de 114 armazéns para a recolha de aprestos de pesca, implementados numa área com 19 mil metros quadrados.

A área total de intervenção, que abrange 30 mil metros quadrados, será, também, dotada com espaços e praças públicas, acessibilidades e outros equipamentos, como uma cozinha comunitária, balneários, espaços destinados ao comércio e um bar de apoio.

O complexo será gerido pela Associação Pró-Maior Segurança dos Homens, tendo o presidente da instituição, José Festas, sublinhado que se trata de uma obra “muito importante para os pescadores locais”.

“Vai ser um espaço muito bem cuidado. Estou certo que será um orgulho para os pescadores, mas também para toda a população”, completou o dirigente.

 

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