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Primeiro-ministro de Cabo Verde anuncia que 53 mil alunos serão isentos de propinas

Ulisses Correia e Silva afirma que este investimento significa um “ganho significativo” no acesso à educação e no retorno do rendimento às famílias.
  • José Sena Goulão / Lusa
23 Maio 2019, 13h35

O primeiro-ministro de Cabo Verde anunciou esta quarta-feira que, até 2021, 53 mil crianças e jovens serão isentos do pagamento de propinas escolares, o que significa um “ganho significativo” no acesso à educação e no retorno do rendimento às famílias, para o governo local.

Ulisses Correia e Silva, que falava aos jornalistas sobre os três anos da sua governação, disse ainda que o executivo que encabeça tem um plano nacional de cuidados virado essencialmente para os idosos, crianças e pessoas com deficiência.

De acordo com as suas palavras, a tarifa social da água e energia vai beneficiar 23 mil famílias, o que representa o papel do Estado no setor social. No domínio da reabilitação de casas, governo optou por uma intervenção que fosse ao encontro da realidade social cabo-verdiana, ou seja, a existência em todo o país de oito mil fogos em “situações dramáticas”.

Ulisses Correia e Silva referiu-se ainda à intervenção do governo nas chamadas zonas das barracas nas ilhas do Sal e da Boa Vista, em ordem a um “turismo mais inclusivo e com coesão social”.

“Nunca se investiu tanto no desenvolvimento local como estamos a fazer agora, quer através da transferência do Fundo do Turismo, quer através do Fundo do Ambiente e o programa PRRA [Programa de Requalificação, Reabilitação e Acessibilidades] em benefício da qualidade de vida das pessoas e da dinâmica económica das necessidades das localidades” indicou.

No domínio da segurança, o primeiro-ministro indicou que hoje a situação é “bem melhor” do que aquela que encontrou quando assumiu o Governo e apontou a Cidade da Praia como o “exemplo paradigmático” da transformação que se conseguiu com vista a uma cidade “mais tranquila”, resultante de uma opção do seu executivo para ter não só forças policiais “mais motivadas e melhores condições de intervenção”, mas também “melhor coesão social”.

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