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Primeiros migrantes da América Central já chegaram à fronteira com os EUA

Cerca de 1.500 migrantes chegaram à fronteira dos EUA. Os migrantes, provenientes de países da América Central como Honduras, El Salvador ou Guatemala, juntam-se às outras 800 pessoas que chegaram à cidade mexicana, integradas em pequenos grupos.
  • AFP / Guillermo Arias
16 Novembro 2018, 10h49

Mais de 1.500 migrantes da caravana proveniente de países da América Central chegaram à cidade mexicana de Tijuana, na fronteira com os Estados Unidos, segundo um jornalista da agência France Presse (AFP) destacado no local.

A agência francesa avançou que 22 autocarros com migrantes chegaram na quinta-feira de manhã (hora local) a Tijuana, cidade localizada no Estado mexicano da Baixa Califórnia. Estes migrantes, provenientes de países da América Central como Honduras, El Salvador ou Guatemala, juntam-se às outras cerca de 800 pessoas que chegaram à cidade mexicana, integradas em pequenos grupos, desde domingo passado.

“Sinto-me melhor, cansada, mas melhor. Passou um mês desde que comecei este percurso com as minhas filhas de 7, 11, 13 e 15 anos”, afirmou Miriam, uma mãe de 32 anos natural das Honduras, quando descia de um dos vários autocarros que deixavam os migrantes junto a uma portagem perto de Tijuana.

À cidade fronteiriça mexicana devem chegar ainda esta semana mais autocarros com mais de 3.000 mil migrantes a bordo, segundo as agências internacionais. Todas estas pessoas integram a caravana apelidada a nível internacional como a “Marcha dos Migrantes”.

Fugir da miséria, da violência de grupos criminosos organizados e alcançar o “sonho americano” são as principais motivações destas pessoas. Esta movimentação em massa de migrantes começou nas Honduras, mas depois alastrou-se a outros países da região. Muitos hondurenhos partiram a pé da cidade San Pedro Sula (a cerca de 180 quilómetros a norte da capital das Honduras, Tegucigalpa) no dia 13 de outubro, aquela que foi a primeira etapa desta caravana.

Estes migrantes estão decididos em entrar nos Estados Unidos, apesar das ameaças do Presidente norte-americano, Donald Trump, que prometeu que ia impedir a entrada destas pessoas no território norte-americano e destacou cerca de 6 mil militares para a fronteira do país com permissão para abrir fogo sobre qualquer ameaça.

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