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Procura por transportes públicos cresce, mas ainda está abaixo dos níveis pré-pandemia

O número de passageiros do Metro de Lisboa, Metro do Porto e Softlusa/Transtejo cresceu até julho, mas continua abaixo dos níveis pré-pandemia, mostram os dados do Ministério do Ambiente.
20 Agosto 2022, 10h05

Os primeiros sete meses do ano ficaram marcados por uma subida homóloga de 89% do número de passageiros do Metro de Lisboa, Metro do Porto e Softlusa/Transtejo, refletindo a tendência de recuperação. Ainda assim, a procura continua abaixo da registada antes da crise pandémica, adiantou este sábado o Ministério do Ambiente e da Ação Climática.

De acordo com os dados divulgados pelo Governo, até julho, foram transportados cerca de 74 milhões de passageiros pelo Metro de Lisboa, quase 36 milhões pelo Metro do Porto, e 8,9 milhões pela TT/SL, o que corresponde a aumentos homólogos, respetivamente, de 96%, 80% e 71%.

No entanto, face ao mesmo período de 2019, todos estes transportes coletivos registaram menos passageiros. No caso do Metro de Lisboa, está em causa uma quebra de 29%, enquanto no Metro do Porto o recuo foi de 10% e na TT/SL foi de 24%.

Tudo somado, até ao mês de julho, os transportes coletivos tutelados pelo Ministério do Ambiente contabilizaram quase 119 milhões de passageiros, mais 89% do que há um ano, mas menos 24% do que no mesmo período de 2019.

“Apesar do acréscimo do número de passageiros, a procura por estes meios de transportes coletivos ainda está aquém da verificada no período homólogo de 2019, quando a operação das empresas ainda não tinha sido afetada pela pandemia de Covid-19. Assim, o número de passageiros verificado até julho de 2022 representa 76% da procura registada no período homólogo de 2019”, salienta o Executivo de António Costa.

Durante a pandemia, o número de passageiros nos transportes coletivos caiu significativamente por força das restrições impostas à atividade e à mobilidade para mitigar a propagação do vírus. Apesar dessas medidas já terem sido levantadas, vários setores de atividade têm notado uma mudança no comportamento dos consumidores, e os transportes não são exceção. Além disso, cerca de um milhão de portugueses ainda estão em teletrabalho, o que ajuda também a explicar a redução desse fluxo.


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