O procurador do Ministério Público da Arábia Saudita, Saud al-Mojeb, pediu pena de morte para cinco dos 11 suspeitos envolvidos na morte do jornalista saudita Jamal Khashoggi, correspondente do jornal norte-americano ”The Washington Post”. O anúncio foi feito esta quinta-feira, 15 de novembro pelo próprio, numa conferência de imprensa em Riade, noticiou a ”Aljazeera”.
A pena de morte é pedida aos cinco homens suspeitos de terem ordenado que o jornalista fosse drogado e desmembrado depois de uma conversa que não terá corrido bem no interior do consulado na Turquia. O procurador disse ainda que as investigações revelaram que “o príncipe saudita não tinha conhecimento” da ordem para matar.
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Jamal Khashoggi entrou no consulado da Arábia Saudita em Istambul no dia 2 de outubro para pedir uns documentos que lhe permitiriam casar com uma cidadã turca. Este grupo já estaria à sua espera e acabaram por matá-lo com uma injeção letal, segundo o procurador. Uma morte que já foi apresentada como premeditada pela Arábia Saudita, depois de inicialmente terem indicado que teria sido acidental.
Depois de desmembrado, o corpo foi retirado do consulado e levado para a casa do cônsul onde terá sido dissolvido com ácido e com outro agentes químicos. Na sequência deste caso, o reino saudita diz já ter detido 18 pessoas e dispensado cinco funcionários do governo, refere a Al Jazeera.
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