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Professores endurecem posição e debatem formas de luta conjuntas

FENPROF, FNE e SIPE reúnem esta quarta-feira, 17 de janeiro, para decidir como responder face ao desentendimento com o Ministério da Educação.
17 Janeiro 2018, 07h20

A inflexibilidade do Ministério de Tiago Brandão Rodrigues no âmbito das negociações sobre as progressões na carreira dos docentes mobilizou os sindicatos para uma reunião hoje, durante a qual vão decidir formas de luta conjuntas.

A proposta do Ministério da Educação, de reposicionamento dos docentes retidos no 1.º escalão durante o período de congelamento, mereceu o desacordo de todas as organizações sindicais de docentes.

“Trata-se de uma proposta destinada a provocar perdas ainda maiores de tempo de serviço, a acentuar desigualdades e que, se fosse o caminho para o reposicionamento, seria fortemente penalizadora”, denuncia a FENPROF, afeta à CGTP.

João Dias da Silva, secretário-Geral da FNE, afeta à UGT, afina pelo mesmo diapasão: “O Ministério colocou em cima da mesa uma proposta inaceitável.”

Por seu turno, o SIPE – Sindicato Independente de Professores e Educadores inicia na próxima semana um ciclo de plenários pelas escolas do País destinado a mobilizar os docentes para a importância de manter a posição assumida pelo Sindicato no âmbito das negociações com o Ministério da Educação. A primeira sessão decorre segunda-feira, dia 22 de janeiro às 15h30, no Agrupamento de Escolas Pero Vaz de Caminha, no Porto.

Em comunicado enviado às redações, este sindicato diz que “vai esclarecer em detalhe as implicações e as consequências que o recuo da Tutela terá nas suas carreiras no que respeita ao reposicionamento na carreira dos sete mil professores retidos no primeiro escalão, que entraram nos quadros em 2011, quando a progressão na função pública estava congelada, e no acesso aos 5.º e 7.º escalões.”

 

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