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Professores procuram outros sindicatos da função pública para lutar contra governo

Os professores estão em contacto com outras estruturas sindicais da função pública às quais o governo mantém os anos de congelamento apagados do tempo de serviço, avança esta quarta-feira, o jornal “Público”.
6 Junho 2018, 12h45

A luta dos sindicatos dos professores está centrada na recuperação do tempo de serviço prestado durante o período de congelamento de carreiras para efeitos de progressão na carreira. As carreiras na administração pública estiveram congeladas entre 2005 e 2007 e depois entre 2011 e 2017. Ao todo são  “9 anos, quatro meses e dois dias” de tempo de trabalho o que os professores reivindicam.

Estão em causa sobretudo profissões das áreas da educação, justiça, saúde, defesa e segurança, onde as progressões dependem sobretudo do tempo de serviço.

Vários dirigentes sindicais adiantaram ao Público que não se sabe ainda o que resultará destes contactos, mas poderá vir já a ter uma expressão prática esta semana.

O Sindicato dos Funcionários Judiciais foi um dos que mostrou disponibilidade para aderir a uma frente reivindicativa comum, adianta este jornal: “O seu presidente, Fernando Jorge, fala mesmo numa ‘plataforma de espoliados dos anos de carreira congelados’, coordenada pelo presidente da Federação Nacional de Professores (Fenprof), Mário Nogueira”, refere o “Público”.

Ainda segundo o Público, a Associação Sindical dos Profissionais da Polícia também esteve numa reunião entre sindicatos de diferentes setores que teve lugar no final da passada semana, mas ainda não decidiu se participará em mais alguma.

Os líderes da Fenprof, estrutura afeta à CGPT, e da Federação Nacional da Educação (FNE), afeta à UGT, que, em conjunto, representam cerca de três quartos dos professores, dizem que ainda se está na fase dos “contactos exploratórios”. Mário Nogueira disse mesmo ao Público que ainda não se sabe se conseguem “pôr no papel uma coisa que seja comum a todos”.

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