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Professores voltam a não chegar a acordo com o Governo

“Vamos pedir uma nova reunião ao senhor Presidente da República, e vamos reunir os dez sindicatos para definir o plano de lutas que vamos desenvolver durante 2019”, disse o sindicalista.
  • Foto cedida
5 Dezembro 2018, 22h28

“O Governo não alterou nem uma vírgula à proposta de recuperar apenas dois anos, nove meses e 18 dias do tempo de serviço que esteve congelado”, disse Mário Nogueira da Fenprof que voltou a acusar o Governo de respeitar os professores e acrescentando que deste vez “desrespeitou também a Assembleia da República”.

Mário Nogueira, secretário-geral da Federação Nacional de Professores (Fenprof), falava à saída da reunião convocada pelo Ministério da Educação.

“Acabámos de sair da reunião mais absurda que se pode imaginar”, adiantou o líder da estrutura sindical.

Dez sindicatos de professores estiveram hoje reunidos com a secretária de Estado Adjunta e da Educação, Alexandra Leitão, e com a secretária de Estado da Administração e do Emprego Público, Fátima Fonseca, para, mais uma vez discutir a recuperação do tempo de serviço da carreira docente que esteve congelado.

Mas o Governo mantém a proposta de recuperar apenas dois anos, nove meses e 18 dias dos nove anos, quatro meses de dois dias reivindicados pelos sindicatos dos professores.

“O que é que vamos fazer? Querem guerra, guerra terão. Vamos pedir de imediato uma reunião aos grupos parlamentares para levar esta mensagem: o Governo hoje também desrespeitou a Assembleia da República. Vamos pedir também uma nova reunião ao senhor Presidente da República, e vamos reunir os dez sindicatos para definir o plano de lutas que vamos desenvolver durante 2019”, disse o sindicalista.

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