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Professores voltam à rua na quinta-feira para exigir novas negociações com o Governo

Com vista à recuperação do tempo de serviço cumprido pelos professores e que esteve congelado, as organizações sindicais docentes, afetas à Fenprof, marcaram um novo protesto, para dia 24 de janeiro.
19 Janeiro 2019, 13h05

Os professores vão concentrar-se junto ao Ministério da Educação na quinta-feira, 24 de janeiro, depois de o Governo não ter respondido à solicitação das organizações sindicais de docentes, para iniciar as negociações “com vista à recuperação do tempo de serviço que esteve congelado”, fez saber a Fenprof este sábado, 19 de janeiro, em comunicado.

A concentração na Avenida Infante Santo, em Lisboa, terá início pelos 11h00 e está previsto que no decorrer do protesto seja aprovada “uma moção que será entregue no Ministério da Educação, e seguirão até à Presidência do Conselho de Ministros, onde os governantes estarão reunidos”.

Os professores vão estar “em protesto e exigência”. Terão lugar intervenções por parte das organizações sindicais afetas à Fenprof que, de seguida, se deslocarão à Presidência do Conselho de Ministros, na rua Gomes Teixeira, para entregar a referida moção.

A Fenprof, liderada por Mário Nogueira, reclama que o primeiro-ministro, António Costa, tenha faltado ao que está inscrito do “disposto no artigo 17.º da Lei do Orçamento do Estado para 2019”, apesar de, “num primeiro momento, ter revelado uma pressa inusitada” em negociar com as organizações sindicais docentes.

 

“O Governo pretendeu concretizá-la [a reunião com os sindicatos] ainda antes de o mesmo [disposto] ter entrado em vigor. A partir do momento em que passou a vigorar, o Governo parece ter mudado de posição, a ponto de o Ministro da Educação ter afirmado recentemente, na Assembleia da República, que o calendário negocial será o que interessar ao governo dentro de um período temporal que se prolongará até final do ano em curso”, lê-se no comunicado da Fenprof.

Desta forma, a Fenprof reclama o início das negociações e face ao aparente interesse do governo em não lhes dar início, exigirá no dia 24 de janeiro, junto do Conselho de Ministros, que essas negociações se iniciem.

 

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