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Projeto da Navigator em Moçambique continua parado

O entendimento de 2018 com o Estado moçambicano não saiu do papel e a empresa constituiu provisões e imparidades para este investimento.
15 Fevereiro 2019, 09h30

O projecto de investimento da The Navigator em Moçambique continua sem arrancar no terreno, ao fim de sete anos de tentativas infrutíferas. Mesmo tendo a empresa portuguesa encontrado parceiros chineses para consolidar o projecto de plantação e de construção de uma unidade de produção de pasta de celulose naquele país africano, a situação de impasse manteve-se e agravou-se no último ano. De tal forma, que a empresa teve de constituir imparidades e provisões relativamente a este empreendimento, as quais, no seu conjunto, tiveram um impacto contabilístico de cerca de 19 milhões de euros nas contas da The Navigator no ano passado.

Para tentar acelerar o processo, a 9 de julho passado, a subsidiária moçambicana da The Navigator Company assinou com o Governo de Moçambique um memorando de entendimento (MoU) “em relação à reformulação do projeto de investimento”. Segundo esse MoU, o projecto de investimento da empresa portuguesa em Moçambique passaria a desenvolver-se em duas fases. “Num primeiro momento será criada uma base florestal de cerca de 40 mil hectares, que garantirá o abastecimento de uma unidade (a construir) de produção de estilha de madeira de eucalipto para exportação, de cerca de um milhão de toneladas por ano, num investimento global estimado de 140 milhões de dólares”, o equivalente a cerca de 123,8 milhões de euros ao câmbio atual.

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