O Grupo Parlamentar do Partido Comunista Português (PCP), liderado por Paula Santos, entrega esta quinta-feira, 4 de maio, na Assembleia da República, um Projeto de Resolução que prevê acabar com os exames, rever o regime de provas de aferição e introduzir a avaliação contínua, avança o Diário de Notícias.
Os exames são “um mecanismo de agravamento de assimetrias socioeconómicas e de total desrespeito pelo trabalho dos estudantes e dos professores, para além de negarem aquele que deverá ser o papel da escola: contribuir para a formação integral e desenvolvimento do indivíduo”, justifica o documento a que o DN teve acesso.
Nesse sentido e segundo o jornal, o PCP considera benéfico eliminar os exames nacionais do 9.º, 11.º e 12.º, à semelhança do que aconteceu com os exames do 4.º e 6.º anos.
O PCP propõe, por outro lado, a revisão das provas de aferição que se realizam no 2.º, 5.º e 8.º ano de escolaridade e este ano são em formato digital. Revisão no sentido de “cumprirem o objetivo adequado à sua natureza de diagnóstico”, em vez de “imitar o modelo dos exames”. Segundo o PCP as crianças do 2.º ano não têm “estrutura emocional suficiente” para lidar com “situações de stress e ansiedade desnecessárias” causadas pela avaliação.
Os comunistas defendem a aplicação da chamada avaliação contínua.
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