A proposta do Bloco de Esquerda para recalcular o valor das pensões poderá ter um impacto orçamental anual na ordem dos 200 milhões de euros, isto de acordo com as estimativas do partido, citada esta quarta-feira pelo “Diário de Notícias” (DN).
O recalculo faz parte de uma das nove propostas do partido para viabilizar o Orçamento do Estado para 2022, mas tanto o primeiro-ministro como o ministro das Finanças não têm dado sinal de que vão ceder. Feitas as contas, a medida irá custar mais do dobro dos 86 milhões de euros que custa aumentar as pensões mais baixas (até 658 euros) em dez euros a partir de agosto, o que está previsto na proposta do Governo.
Nas propostas para a área da Segurança Social, o Bloco pretende ainda que sejam reformuladas as regras aplicadas na chamada idade pessoal de reforma, que atualmente asseguram bonificações àqueles que acedem à aposentação após a idade legal de reforma. O objetivo é que cada ano de trabalho além dos 40 anos de carreira permita reduzir a idade de aposentação em um ano, prevendo-se ainda reduções em seis meses para trabalhadores por turnos e que poderão ser maiores para trabalhadores com graus de incapacidade elevados.
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