A José de Mello e a Arcus poderão selecionar cinco propostas para a compra de 80% da Brisa na próxima semana, segundo a “Mergermarket”. Terão sido apresentadas dez propostas não-vinculativas.
De acordo com a publicação, com data de 10 de janeiro, entre as propostas incluem-se três ofertas espanholas, financiadas por investidores internacionais e que deverão passar à próxima fase do processo.
Trata-se das propostas apresentadas pela Globalvia, Abertis e Roadis. Entre estas, a “Abertis está na posição mais frágil devido aos processos judiciais da acionista Atlantia”, revelou a “Mergermarket”, citando uma fonte. Em relação à Globalvia e à Roadis, que são “compradores lógicos”, ainda não é claro que os respectivos acionistas queiram comprometer-se com uma transação de valor tão elevado. A Brisa está avaliada em cerca de 2,2 mil milhões de euros.
A publicação avança ainda que não foi decidido se será na próxima semana que a José de Mello e a Arcus vão escolher que propostas não-vinculativas passam à próxima fase do processo e que tiveram de ser apresentadas até 19 de dezembro.
O processo envolve ainda o consórcio chinês composto pela China State Construction Engineering Corporation, CNIC Corporation e o Fundo de Desenvolvimento de Cooperação entre a China e os Palop (China-Portuguese-speaking Countries Co-operation and Development Fund).
Outro consórcio que estará interessado na Brisa é composto pelo fundo francês Ardian e a italiana Gruppo Gavio ASTM.
Também estão envolvidos no processo o fundo de pensões holandês APG assim como os fundos de pensões canadianos Caisse de Dépôt et Placement du Québec e Canada Pension Plan Investment Board.
Da Austrália surge a Macquarie Infrastructure and Real Assets que também está envolvida no processo. Do Japão, a Marubeni também apresentou uma proposta.
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