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Protestos da PSP e GNR vão continuar até reinvindicações serem atendidas, avisa sindicato

Paulo Rodrigues falava aos jornalistas junto ao Marquês de Pombal, em Lisboa, onde se concentram desde o final da manhã os polícias e os militares da GNR que se vão manifestar num percurso até à Assembleia da República.
21 Novembro 2019, 14h23

O presidente da Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP) afirmou hoje que os protestos das forças de Segurança vão continuar até haver uma resposta do Governo às reivindicações dos agentes.

Paulo Rodrigues falava aos jornalistas junto ao Marquês de Pombal, em Lisboa, onde se concentram desde o final da manhã os polícias e os militares da GNR que se vão manifestar num percurso até à Assembleia da República.

Questionado sobre as grades de segurança [antimotim]e blocos de betão instalados pela polícia ao fundo da escadaria da assembleia, Paulo Rodrigues afirmou concordar com as mesmas, lançando ainda o desafio de serem mantidas no local.

“Acho que não é necessário, mas como polícia percebo perfeitamente o sentido de lá estarem e até sugiro que deixem ficar porque nós vamos continuar com as ações de protestos enquanto o Governo não atender as nossas reivindicações”, disse.

Na praça do Marquês de Pombal, ponto de encontro para o desfile até à Assembleia da República, pelas 13:45 já se encontravam centenas de polícias e militares vindos do Porto, Braga, Viana, Vila Real, Viseu e Algarve e largas centenas vestem as t-shirts brancas do Movimento Zero.

“Não tenho dúvidas de que vai ser uma grande manifestações. Sentimos, na PSP e na GNR, a grande vontade dos elementos em aderir ao protesto, até porque, a revolta tem crescido nos últimos anos”.

Entre as reivindicações da classe policial e militar da GNR está o pagamento do subsídio de risco, a atualização salarial e dos suplementos remuneratórios, e mais e melhor equipamento de proteção pessoal.

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